Blenders Design Lab em Lisboa
O Blenders pretende servir de "tubo de ensaio" para a experimentação estética.
Fruto da colaboração entre as arquitectas Marta Carreira e Joana Borges Carvalho e o antiquário Eduardo Carvalho da Silva, o BLENDERS Design Lab (localizado no n.º 40 da Rua do Ferragial, em Lisboa) é um espaço que procura "recombinar o revivalismo com o futurismo" e funcionar como "tubo de ensaio onde o trabalho experimental pretende dar origem a resultados diferentes, espontâneos, casuais ou propo- sitados", segundo os organizadores do projecto, que foi inaugurado no dia 5, sexta-feira.
Marta Carreira, que é formada em Arquitectura, mas trabalha principalmente em design e decoração de interiores, afirmou que o Blenders surgiu por iniciativa do antiquário Eduardo Carvalho da Silva, que procurava dar nova vida ao espólio da sua loja de antiguidades. Porém, e já com a colaboração de Joana Borges de Carvalho, o projecto extravasou as expectativas iniciais.
"O conceito foi afinado e expandido com a Joana", declarou Marta Carreira, que espera, com este projecto, "estabelecer a marca Blenders e coordenar iniciativas com artistas consagrados e marcas já estabelecidas".
A recontextualização é a palavra-chave deste laboratório de design, que aposta na concepção total do espaço, assente na criação de uma envolvência total e no diálogo entre o espaço físico, a decoração, a arte e a vertente mais utilitária do design.
A perspectiva unitária do espaço visa dar novos significados a peças aparentemente incompatíveis, que sofrerão, em muitos casos, tranformações e reinvenções estéticas para reaproveitar e "adaptar peças antigas à história actual, de acordo com a essência da sua riqueza estética e formal". De facto, o Blenders procura, de certa forma, "reciclar" e reaproveitar as peças em exibição, sem no entanto comprometer o seu valor estético e artístico original, desprendendo-se da conotação negativa normalmente associada à ideia de reciclagem.
Para além da recontextualização de objectos, a organização do Blenders procura, de futuro, expandir o âmbito deste laboratório a áreas como a pintura, a escultura e outras artes visuais, como as instalações de arte, integrando-as na vertente decorativa que originou o projecto.
Este atelier de design é um projecto pautado, nas palavras da organização, por um critério de exigência e sobriedade, que visa criar um ambiente de constante reinvenção estética.
Fonte: DN
Fruto da colaboração entre as arquitectas Marta Carreira e Joana Borges Carvalho e o antiquário Eduardo Carvalho da Silva, o BLENDERS Design Lab (localizado no n.º 40 da Rua do Ferragial, em Lisboa) é um espaço que procura "recombinar o revivalismo com o futurismo" e funcionar como "tubo de ensaio onde o trabalho experimental pretende dar origem a resultados diferentes, espontâneos, casuais ou propo- sitados", segundo os organizadores do projecto, que foi inaugurado no dia 5, sexta-feira.
Marta Carreira, que é formada em Arquitectura, mas trabalha principalmente em design e decoração de interiores, afirmou que o Blenders surgiu por iniciativa do antiquário Eduardo Carvalho da Silva, que procurava dar nova vida ao espólio da sua loja de antiguidades. Porém, e já com a colaboração de Joana Borges de Carvalho, o projecto extravasou as expectativas iniciais.
"O conceito foi afinado e expandido com a Joana", declarou Marta Carreira, que espera, com este projecto, "estabelecer a marca Blenders e coordenar iniciativas com artistas consagrados e marcas já estabelecidas".
A recontextualização é a palavra-chave deste laboratório de design, que aposta na concepção total do espaço, assente na criação de uma envolvência total e no diálogo entre o espaço físico, a decoração, a arte e a vertente mais utilitária do design.
A perspectiva unitária do espaço visa dar novos significados a peças aparentemente incompatíveis, que sofrerão, em muitos casos, tranformações e reinvenções estéticas para reaproveitar e "adaptar peças antigas à história actual, de acordo com a essência da sua riqueza estética e formal". De facto, o Blenders procura, de certa forma, "reciclar" e reaproveitar as peças em exibição, sem no entanto comprometer o seu valor estético e artístico original, desprendendo-se da conotação negativa normalmente associada à ideia de reciclagem.
Para além da recontextualização de objectos, a organização do Blenders procura, de futuro, expandir o âmbito deste laboratório a áreas como a pintura, a escultura e outras artes visuais, como as instalações de arte, integrando-as na vertente decorativa que originou o projecto.
Este atelier de design é um projecto pautado, nas palavras da organização, por um critério de exigência e sobriedade, que visa criar um ambiente de constante reinvenção estética.
Fonte: DN