Google a produzir energia
As autoridades federais norte-americanas que regulam o sector energético autorizaram a Google a criar a sua própria empresa, a Google Energy, que irá trabalhar no sector das energias renováveis.
Esta autorização da Federal Regulation and Oversight of Energy permite à empresa não apenas procurar as suas próprias soluções para alimentar a sua rede de servidores mas também, futuramente, entrar no mercado energético comercial.
Este anúncio acontece numa altura em que a Google, uma das empresas mais prósperas do mundo, diversifica as suas actividades a um ritmo incrível, estando hoje muito para além da ideia que revolucionou os motores de busca em todo o mundo.
A Comissão regulatória norte-americana fez saber, porém, que reserva para si o direito de voltar atrás com esta decisão se necessitar de mais provas em como os interesses públicos e privados não serão lesados com a aprovação da Google Energy.
Há já algum tempo que a Google elaborou um plano para se converter numa empresa pioneira a nível de produção de energia renovável a fim de poder empregar a sua própria tecnologia e controlar os custos da mesma.
De acordo com o site de tecnologia Cnet, a autorização da autoridade que regula o sector permite ao gigante tecnológico ir mais além e converter-se num fornecedor de energia eléctrica, possibilidade, aliás, que a empresa não descarta no futuro, apesar de não ter ainda planos imediatos nem concretos para o fazer, indica o site.
Em 2008, a Google apresentou um plano energético em que defendia que os Estados Unidos poderiam obter cem por cento da energia consumida no país através de fontes renováveis.
Entretanto a empresa tem investido em empresas e entidades com projectos de investigação sobre energia solar, eólica e termal. Uma das soluções exploradas pelo gigante tecnológico aventava a possibilidade de se instalaram servidores da empresa em barcos, que se alimentariam da energia produzida pelas ondas.
Paralelamente, a Google também desenvolveu uma aplicação para telemóveis que permite controlar e regular o consumo eléctrico nas casas. A empresa investiu igualmente, há já alguns anos, no fabricante de carros eléctricos Tesla e tem igualmente capital investido na eSolar, uma empresa envolvida na instalação de painéis de energia solar na Califórnia, que são controlados remotamente para melhorar a captação dos raios solares.
A empresa também investiu, em 2008, nas empresas e entidades AltaRock Energy, Potter Drilling e Southern Methodist University, que estão a desenvolver tecnologia inovadora ligada à produção energética geotermal.
Prova que a Google está a diversificar a sua carteira de actividades é o anúncio, na semana passada, que a Google iria entrar no mercado das telecomunicações, anunciando que irá lançar uma “rede de Internet de alto débito, ultra-rápida”, querendo para tal levar a cabo algumas experiências em diversas regiões remotas dos Estados Unidos.
Fonte: Público
Esta autorização da Federal Regulation and Oversight of Energy permite à empresa não apenas procurar as suas próprias soluções para alimentar a sua rede de servidores mas também, futuramente, entrar no mercado energético comercial.
Este anúncio acontece numa altura em que a Google, uma das empresas mais prósperas do mundo, diversifica as suas actividades a um ritmo incrível, estando hoje muito para além da ideia que revolucionou os motores de busca em todo o mundo.
A Comissão regulatória norte-americana fez saber, porém, que reserva para si o direito de voltar atrás com esta decisão se necessitar de mais provas em como os interesses públicos e privados não serão lesados com a aprovação da Google Energy.
Há já algum tempo que a Google elaborou um plano para se converter numa empresa pioneira a nível de produção de energia renovável a fim de poder empregar a sua própria tecnologia e controlar os custos da mesma.
De acordo com o site de tecnologia Cnet, a autorização da autoridade que regula o sector permite ao gigante tecnológico ir mais além e converter-se num fornecedor de energia eléctrica, possibilidade, aliás, que a empresa não descarta no futuro, apesar de não ter ainda planos imediatos nem concretos para o fazer, indica o site.
Em 2008, a Google apresentou um plano energético em que defendia que os Estados Unidos poderiam obter cem por cento da energia consumida no país através de fontes renováveis.
Entretanto a empresa tem investido em empresas e entidades com projectos de investigação sobre energia solar, eólica e termal. Uma das soluções exploradas pelo gigante tecnológico aventava a possibilidade de se instalaram servidores da empresa em barcos, que se alimentariam da energia produzida pelas ondas.
Paralelamente, a Google também desenvolveu uma aplicação para telemóveis que permite controlar e regular o consumo eléctrico nas casas. A empresa investiu igualmente, há já alguns anos, no fabricante de carros eléctricos Tesla e tem igualmente capital investido na eSolar, uma empresa envolvida na instalação de painéis de energia solar na Califórnia, que são controlados remotamente para melhorar a captação dos raios solares.
A empresa também investiu, em 2008, nas empresas e entidades AltaRock Energy, Potter Drilling e Southern Methodist University, que estão a desenvolver tecnologia inovadora ligada à produção energética geotermal.
Prova que a Google está a diversificar a sua carteira de actividades é o anúncio, na semana passada, que a Google iria entrar no mercado das telecomunicações, anunciando que irá lançar uma “rede de Internet de alto débito, ultra-rápida”, querendo para tal levar a cabo algumas experiências em diversas regiões remotas dos Estados Unidos.
Fonte: Público