Governo holandês foi dissolvido
Dividido quanto à manutenção da missão militar no Afeganistão depois do fim do Verão, o governo holandês foi dissolvido hoje de madrugada, anunciou o primeiro-ministro Jan Peter Balkenende.
"Vou apresentar à rainha, ainda hoje, a demissão dos ministros e dos secretários de Estado do PvdA”, o partido trabalhista holandês, declarou Balkenende numa conferência de imprensa a partir de Haia.
Os trabalhistas, um dos três partidos da coligação governamental, opunham-se à manutenção de uma missão militar holandesa no Afeganistão depois do final do Verão, ao passo que o primeiro-ministro, pressionado pelos Estados Unidos, era favorável à continuação das discussões acerca da missão, indica a AFP.
Balkenende (do partido cristão-democrata CDA), que chefiava a coligação de centro-esquerda desde 2007, o seu quarto governo desde 2002, acrescentou que irá “pôr à disposição as pastas e funções dos restantes ministros e secretários de Estado”.
A dissolução do governo acontece depois de os ministros dos três partidos - que estavam reunidos desde ontem, ao final da manhã - não terem conseguido chegar a nenhum acordo sobre que resposta dariam à NATO acerca da continuação da missão holandesa no Afeganistão, depois de constatarem as profundas divergências entre as opiniões de cada um.
Presente no Afeganistão desde Agosto de 2006, a Holanda enviou 1950 soldados para a província afegã de Uruzgan (Sul). A retirada dos homens deveria começar em Agosto e estar completa até ao final do ano, segundo uma decisão tomada em 2007 pelo governo e ratificada pelos deputados.
Mas a NATO tinha pedido no passado dia 4 de Fevereiro à Holanda que mantivesse uma missão reduzida durante mais um ano, a fim de formar as forças afegãs. O Partido Trabalhista pediu então que o conselho de ministros tomasse uma decisão em relação ao pedido da NATO, decisão que se veio a revelar fatal para o Executivo holandês por falta de acordo entre as partes.
Fonte: Público
"Vou apresentar à rainha, ainda hoje, a demissão dos ministros e dos secretários de Estado do PvdA”, o partido trabalhista holandês, declarou Balkenende numa conferência de imprensa a partir de Haia.
Os trabalhistas, um dos três partidos da coligação governamental, opunham-se à manutenção de uma missão militar holandesa no Afeganistão depois do final do Verão, ao passo que o primeiro-ministro, pressionado pelos Estados Unidos, era favorável à continuação das discussões acerca da missão, indica a AFP.
Balkenende (do partido cristão-democrata CDA), que chefiava a coligação de centro-esquerda desde 2007, o seu quarto governo desde 2002, acrescentou que irá “pôr à disposição as pastas e funções dos restantes ministros e secretários de Estado”.
A dissolução do governo acontece depois de os ministros dos três partidos - que estavam reunidos desde ontem, ao final da manhã - não terem conseguido chegar a nenhum acordo sobre que resposta dariam à NATO acerca da continuação da missão holandesa no Afeganistão, depois de constatarem as profundas divergências entre as opiniões de cada um.
Presente no Afeganistão desde Agosto de 2006, a Holanda enviou 1950 soldados para a província afegã de Uruzgan (Sul). A retirada dos homens deveria começar em Agosto e estar completa até ao final do ano, segundo uma decisão tomada em 2007 pelo governo e ratificada pelos deputados.
Mas a NATO tinha pedido no passado dia 4 de Fevereiro à Holanda que mantivesse uma missão reduzida durante mais um ano, a fim de formar as forças afegãs. O Partido Trabalhista pediu então que o conselho de ministros tomasse uma decisão em relação ao pedido da NATO, decisão que se veio a revelar fatal para o Executivo holandês por falta de acordo entre as partes.
Fonte: Público
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