PS deixa cair proposta
Francisco Assis, líder da bancada parlamentar do PS, deixou hoje cair uma proposta que três deputados socialistas e vice-presidentes da bancada tinham feito com o objectivo de tornar públicos os rendimentos dos contribuintes.
O texto, da responsabilidade dos deputados socialistas Jorge Strecht Ribeiro, Afonso Candal e Mota Andrade, deveria ser entregue à comissão parlamentar criada para o combate à corrupção. A proposta preconiza que sejam tornados públicos os rendimentos brutos declarados dos contribuintes, mas não o imposto pago, nem as despesas reembolsáveis.
Segundo Assis, o PS não concorda com a proposta, pelo que não vai avançar nesse sentido. Sobre o facto de o projecto de Lei ter sido apresentado por três vice-presidentes da bancada que, assim, acabam desautorizados, o deputado socialista disse que essa é uma questão que vai ser discutida internamente.
Francisco Assis adiantou que nem sequer tinha conhecimento da proposta, tendo sabido dela pelos jornais (a revelação foi feita pelo “Diário de Notícias”). "A minha discordância em relação a essa proposta vai ao ponto de garantir que, enquanto eu for presidente do Grupo Parlamentar, ela não será apresentada pelo PS", afirmou o líder da bancada parlamentar.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Assis recusou-se a revelar se vai ou não pedir a demissão dos vice-presidentes que agiram à margem da direcção do partido e da bancada parlamentar. Segundo o “DN” a ideia era do PS e seria mesmo a principal proposta que o partido ia enviar para a comissão parlamentar criada para o combate á corrupção e que em Junho deverá votar novas leis neste âmbito.
“Essa proposta [dos três vice-presidentes] não é do PS - e quero deixar isso bem claro. O Grupo Parlamentar do PS não discutiu esse assunto e não tem qualquer intenção de apresentar uma iniciativa com essas características", afirmou Assis.
O líder da bancada diz “não ignorar” que este facto abranjue três dos seus 12 vice-presidentes parlamentares, mas voltou a remeter o assunto para a reunião da bancada que terá lugar esta noite."Terei oportunidade de debater e resolver definitivamente o assunto", acrescentou.
Fonte: Público
O texto, da responsabilidade dos deputados socialistas Jorge Strecht Ribeiro, Afonso Candal e Mota Andrade, deveria ser entregue à comissão parlamentar criada para o combate à corrupção. A proposta preconiza que sejam tornados públicos os rendimentos brutos declarados dos contribuintes, mas não o imposto pago, nem as despesas reembolsáveis.
Segundo Assis, o PS não concorda com a proposta, pelo que não vai avançar nesse sentido. Sobre o facto de o projecto de Lei ter sido apresentado por três vice-presidentes da bancada que, assim, acabam desautorizados, o deputado socialista disse que essa é uma questão que vai ser discutida internamente.
Francisco Assis adiantou que nem sequer tinha conhecimento da proposta, tendo sabido dela pelos jornais (a revelação foi feita pelo “Diário de Notícias”). "A minha discordância em relação a essa proposta vai ao ponto de garantir que, enquanto eu for presidente do Grupo Parlamentar, ela não será apresentada pelo PS", afirmou o líder da bancada parlamentar.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Assis recusou-se a revelar se vai ou não pedir a demissão dos vice-presidentes que agiram à margem da direcção do partido e da bancada parlamentar. Segundo o “DN” a ideia era do PS e seria mesmo a principal proposta que o partido ia enviar para a comissão parlamentar criada para o combate á corrupção e que em Junho deverá votar novas leis neste âmbito.
“Essa proposta [dos três vice-presidentes] não é do PS - e quero deixar isso bem claro. O Grupo Parlamentar do PS não discutiu esse assunto e não tem qualquer intenção de apresentar uma iniciativa com essas características", afirmou Assis.
O líder da bancada diz “não ignorar” que este facto abranjue três dos seus 12 vice-presidentes parlamentares, mas voltou a remeter o assunto para a reunião da bancada que terá lugar esta noite."Terei oportunidade de debater e resolver definitivamente o assunto", acrescentou.
Fonte: Público