Treinar a mente duplica a sua actividade
Cientistas provam que o cérebro pode transformar-se em supercérebro. Ainda duvida?
Não é novidade que o cérebro pode ser utilizado para controlar um objecto, há até experiências com braços robóticos, mas costumam ser usados os estímulos de primatas que, ao tentarem mexer os seus membros, activam os membros artificiais. Agora, cientistas da Universidade de Washington demonstraram pela primeira vez que os neurónios envolvidos no movimento físico aumentam a sua actividade à medida que aprendem ou são usados para manipular objectos artificiais, neste caso um cursor de um computador. Basta imaginar o movimento.
"Em quatro pessoas, o sinal do cérebro passou a ser 10% a 100% mais forte do que quando existe um movimento verdadeiro", diz ao i Rajesh Rao, um dos autores do trabalho publicado ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences". Após dez minutos de treino, o sinal do cérebro chegava a duplicar, o que revelou uma capacidade de adaptação neurológica desconhecida.
Dois participantes disseram até que já não tinham de pensar no movimento físico - usado para mexer o cursor -, bastava imaginarem o movimento da seta no ecrã. Os cientistas estão confiantes que foi dado um passo importante para tratar danos neurológicos e conseguir manipular próteses. "As nossas próximas experiências vão focar-se no controlo de uma mão artificial e num robô humanóide que utilize sinais do cérebro", diz Rao. "Em pessoas saudáveis, a actividade cerebral poderá ser utilizada para controlar aparelhos que aumentem as capacidades humanas, tanto em jogos como em teleoperação." Ainda duvida da ficção científica?
Fonte: ionline
Não é novidade que o cérebro pode ser utilizado para controlar um objecto, há até experiências com braços robóticos, mas costumam ser usados os estímulos de primatas que, ao tentarem mexer os seus membros, activam os membros artificiais. Agora, cientistas da Universidade de Washington demonstraram pela primeira vez que os neurónios envolvidos no movimento físico aumentam a sua actividade à medida que aprendem ou são usados para manipular objectos artificiais, neste caso um cursor de um computador. Basta imaginar o movimento.
"Em quatro pessoas, o sinal do cérebro passou a ser 10% a 100% mais forte do que quando existe um movimento verdadeiro", diz ao i Rajesh Rao, um dos autores do trabalho publicado ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences". Após dez minutos de treino, o sinal do cérebro chegava a duplicar, o que revelou uma capacidade de adaptação neurológica desconhecida.
Dois participantes disseram até que já não tinham de pensar no movimento físico - usado para mexer o cursor -, bastava imaginarem o movimento da seta no ecrã. Os cientistas estão confiantes que foi dado um passo importante para tratar danos neurológicos e conseguir manipular próteses. "As nossas próximas experiências vão focar-se no controlo de uma mão artificial e num robô humanóide que utilize sinais do cérebro", diz Rao. "Em pessoas saudáveis, a actividade cerebral poderá ser utilizada para controlar aparelhos que aumentem as capacidades humanas, tanto em jogos como em teleoperação." Ainda duvida da ficção científica?
Fonte: ionline