As flammes chegaram ao Chiado
Se o Super-Homem fosse um prato, era uma flamme. Não por uma questão de capa, de cores ou de superpoderes, mas por uma questão de slogan. Se ele quisesse manter o slogan que o distinguiu dos outros super-heróis, podia ficar com qualquer coisa como: É uma pizza? É uma tarte? Não, é uma flamme.
O nome é um diminutivo do palavrão alemão "flammekueche" e acabou de chegar a Portugal com o Storik, o restaurante que abriu no Chiado, em Lisboa. Também conhecidas, em francês, como "tarte flambée", as flammes são um prato alsaciano, nascido no norte de Estrasburgo há muitos, muitos anos. No reino do "era uma vez", a história reza assim: Era uma vez uma região chamada Alsácia, cheia de casinhas e ruas floridas, onde, todos os domingos, as famílias de aldeões se reuniam à volta dos fornos a lenha para cozer o pão. Enquanto esperavam que o lume baixasse de intensidade e atingisse a temperatura ideal, entretinham-se a cozinhar umas tiras de massa muito finas, que ficavam prontas em menos de dois minutos e a estalar, e que podiam ser acompanhadas com inúmeros ingredientes em cima.
O princípio é o mesmo da pizza. Mas segundo Nuno Ferreira, proprietário do Storik e responsável pela introdução do conceito em Portugal, até permite misturar mais sabores do que na pizza, com uma base que não leva tomate e é feita com a tal massa de pão estaladiça coberta com uma mistura de crème fraîche, fromage blanc, cebola e bacon.
A opinião do proprietário, empresário ligado à área financeira que se estreia assim na restauração, é comprovada pela variedade da carta do Storik, onde ao lado de flammes que puxam ao paladar português - como as de frango e estragão (€7,30), paio alentejano e queijo de cabra (€7), ou morcela e maçã (€7,40) - há propostas mais franceses, como a de chèvre e mel (€8) ou até para sobremesa, como a flamme de frutos silvestres, que acabou de entrar na carta de Primavera.
Existem também novidades que mudam a cada dois meses. Ao almoço há um menu semanal por €8,90 que inclui sopa, flamme do dia, bebida e café, mas se quiser aventurar-se em voos mais altos (e caros), experimente as opções gourmet, que rondam os €40 e apresentam outras especialidades da Alsácia, também sob o comando do chef Ricardo Peinado, que coordena a cozinha franco-alemã.
Além do restaurante, que se espalha por dois andares (um é para fumadores), existe uma zona de bar e lounge, para lanchar scones ou bolas de Berlim. Nas noites de sexta-feira e domingo, este espaço transforma-se numa sala de espectáculos (consulte a agenda deste mês em www.storik.pt).
Rua do Alecrim, n.º 30B-30D, Lisboa. Domingo a quarta, 12h00-24h00; quinta a sábado, 12h00-03h00, 216 040 375.
Fonte: Ionline
O nome é um diminutivo do palavrão alemão "flammekueche" e acabou de chegar a Portugal com o Storik, o restaurante que abriu no Chiado, em Lisboa. Também conhecidas, em francês, como "tarte flambée", as flammes são um prato alsaciano, nascido no norte de Estrasburgo há muitos, muitos anos. No reino do "era uma vez", a história reza assim: Era uma vez uma região chamada Alsácia, cheia de casinhas e ruas floridas, onde, todos os domingos, as famílias de aldeões se reuniam à volta dos fornos a lenha para cozer o pão. Enquanto esperavam que o lume baixasse de intensidade e atingisse a temperatura ideal, entretinham-se a cozinhar umas tiras de massa muito finas, que ficavam prontas em menos de dois minutos e a estalar, e que podiam ser acompanhadas com inúmeros ingredientes em cima.
O princípio é o mesmo da pizza. Mas segundo Nuno Ferreira, proprietário do Storik e responsável pela introdução do conceito em Portugal, até permite misturar mais sabores do que na pizza, com uma base que não leva tomate e é feita com a tal massa de pão estaladiça coberta com uma mistura de crème fraîche, fromage blanc, cebola e bacon.
A opinião do proprietário, empresário ligado à área financeira que se estreia assim na restauração, é comprovada pela variedade da carta do Storik, onde ao lado de flammes que puxam ao paladar português - como as de frango e estragão (€7,30), paio alentejano e queijo de cabra (€7), ou morcela e maçã (€7,40) - há propostas mais franceses, como a de chèvre e mel (€8) ou até para sobremesa, como a flamme de frutos silvestres, que acabou de entrar na carta de Primavera.
Existem também novidades que mudam a cada dois meses. Ao almoço há um menu semanal por €8,90 que inclui sopa, flamme do dia, bebida e café, mas se quiser aventurar-se em voos mais altos (e caros), experimente as opções gourmet, que rondam os €40 e apresentam outras especialidades da Alsácia, também sob o comando do chef Ricardo Peinado, que coordena a cozinha franco-alemã.
Além do restaurante, que se espalha por dois andares (um é para fumadores), existe uma zona de bar e lounge, para lanchar scones ou bolas de Berlim. Nas noites de sexta-feira e domingo, este espaço transforma-se numa sala de espectáculos (consulte a agenda deste mês em www.storik.pt).
Rua do Alecrim, n.º 30B-30D, Lisboa. Domingo a quarta, 12h00-24h00; quinta a sábado, 12h00-03h00, 216 040 375.
Fonte: Ionline