EUA: recurso a armas nucleares limitado
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai revelar hoje formalmente a nova estratégia nuclear do país, com ênfase em limitações no recurso às ogivas e o compromisso de não usar este armamento contra países que não dispõem de programas bélicos atómicos.
Num primeiro levantar do véu, em entrevista ao diário “The New York Times”, Obama sublinhou que aqueles que desafiam a comunidade internacional – como o Irão e a Coreia do Norte – permanecem potenciais alvos. “Vou guardar todas as ferramentas necessárias de forma a assegurar que o povo norte-americano continua são e salvo”, sublinhou.
A Administração norte-americana vai, com esta histórica mudança de política, denominada The Nuclear Posture Review, renunciar ao desenvolvimento de novas armas nucleares e dar um passo de pioneira com cortes substanciais no seu arsenal atómico. Com o que os observadores dizem estar a ser criada uma vaga especial – com um enorme potencial na comunidade internacional – ao aproximar-se a assinatura, quinta-feira em Praga, de um novo pacto bilateral de desnuclearização com a Rússia, e a cimeira de segurança nuclear de Washington na próxima semana.
Obama anunciou desde já que vai limitar as condições segundo as quais os norte-americanos lançarão mão de eventual ataque nuclear. À cabeça, e pela primeira vez na história dos Estados Unidos, fica afastada a possibilidade de ser conduzido um ataque contra qualquer país que não esteja dotado de armamento atómico e que cumpra o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares – mesmo se proceder a uma ofensiva com armas biológicas ou químicas.
Tais ameaças, explicou o Presidente norte-americano ao “NYT”, podem ser geridas preventivamente “com uma série de opções gradativas”: uma combinação de antigas e novas armas convencionais. E reiterou, a este propósito, que “marginais como o Irão e a Coreia do Norte”, que violaram ou renunciaram ao tratado internacional de não proliferação, não estão protegidos por aquele compromisso assumido na nova política nuclear dos Estados Unidos.
Muitos críticos conservadores olham para esta nova atitude como “ingénua”, apontando que põe em risco a segurança dos Estados Unidos. O sistema norte-americano exige que todos os presidentes do país apresentem ao Congresso a sua política nuclear, e a Administração de Obama fez subir muito as expectativas depois de o chefe de Estado ter prometido acabar com “a maneira de pensar da Guerra Fria” e ter sido galardoado com o prémio Nobel da Paz, pela sua visão de um mundo livre de armas nucleares.
Fonte: Público
Num primeiro levantar do véu, em entrevista ao diário “The New York Times”, Obama sublinhou que aqueles que desafiam a comunidade internacional – como o Irão e a Coreia do Norte – permanecem potenciais alvos. “Vou guardar todas as ferramentas necessárias de forma a assegurar que o povo norte-americano continua são e salvo”, sublinhou.
A Administração norte-americana vai, com esta histórica mudança de política, denominada The Nuclear Posture Review, renunciar ao desenvolvimento de novas armas nucleares e dar um passo de pioneira com cortes substanciais no seu arsenal atómico. Com o que os observadores dizem estar a ser criada uma vaga especial – com um enorme potencial na comunidade internacional – ao aproximar-se a assinatura, quinta-feira em Praga, de um novo pacto bilateral de desnuclearização com a Rússia, e a cimeira de segurança nuclear de Washington na próxima semana.
Obama anunciou desde já que vai limitar as condições segundo as quais os norte-americanos lançarão mão de eventual ataque nuclear. À cabeça, e pela primeira vez na história dos Estados Unidos, fica afastada a possibilidade de ser conduzido um ataque contra qualquer país que não esteja dotado de armamento atómico e que cumpra o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares – mesmo se proceder a uma ofensiva com armas biológicas ou químicas.
Tais ameaças, explicou o Presidente norte-americano ao “NYT”, podem ser geridas preventivamente “com uma série de opções gradativas”: uma combinação de antigas e novas armas convencionais. E reiterou, a este propósito, que “marginais como o Irão e a Coreia do Norte”, que violaram ou renunciaram ao tratado internacional de não proliferação, não estão protegidos por aquele compromisso assumido na nova política nuclear dos Estados Unidos.
Muitos críticos conservadores olham para esta nova atitude como “ingénua”, apontando que põe em risco a segurança dos Estados Unidos. O sistema norte-americano exige que todos os presidentes do país apresentem ao Congresso a sua política nuclear, e a Administração de Obama fez subir muito as expectativas depois de o chefe de Estado ter prometido acabar com “a maneira de pensar da Guerra Fria” e ter sido galardoado com o prémio Nobel da Paz, pela sua visão de um mundo livre de armas nucleares.
Fonte: Público