Galp contabiliza adesão à greve em 3,4%
O primeiro dia da greve dos trabalhadores da Galp Energia registou uma adesão de 3,4 por cento, segundo um porta-voz da empresa, enquanto o sindicato fala em 85 por cento.
“Dentro das unidades da empresa abrangidas pelo pré-aviso de greve, o nível de adesão foi de 3,4 por cento”, esta manhã, disse à Lusa Pedro Marques Pereira, porta-voz da Galp Energia.
Segundo a mesma fonte, “na refinaria de Sines, a adesão foi inferior a nove por cento e na do Porto rondará os 20 por cento”.
Antes, o coordenador da Comissão Sindical Negociadora da Galp Energia, Armando Farias, tinha adiantado à Lusa que a adesão à greve se situava “acima dos 85 por cento” e que as refinarias de Sines e do Porto estavam “fechadas”.
Fábricas paradas, clientes não afectados
“Está tudo parado. As fábricas estão paradas, não há abastecimento de carros-tanque, os trabalhadores não entraram nas refinarias e não há navios”, frisou Armando Farias.
Por sua vez, o porta-voz da Galp Energia, destacou que os consumidores não estão a ser afectados pela greve.
“O mais importante, que é o abastecimento dos clientes, não está a ser afectado. Não existem informações de que esteja a haver quaisquer problemas ou rupturas ao nível dos combustíveis”, frisou Pedro Marques Pereira.
A greve de três dias dos trabalhadores da Galp Energia, segundo o sindicato, deve-se à recusa da empresa de aumentar os salários em cerca de 2,8 por cento, o equivalente a 55 euros de aumento mínimo.
Na ausência de um acordo, segundo referiu o porta-voz da Galp Energia, a empresa avançou com um aumento de 1,5 por cento, “um valor superior à inflação prevista para este ano e que se segue a um aumento de 2,7 por cento no ano passado, quando a taxa de inflação foi negativa”.
Outro dos motivos da paralisação deve-se à não distribuição dos lucros da empresa referentes a 2009, ao contrário do que tem sido prática habitual da Galp Energia, nos últimos cinco anos, segundo alegou o sindicato.
Pedro Marques Pereira referiu, a este propósito, que “essa decisão decorre de um acordo subscrito pelos sindicatos, que prevê que em anos difíceis em que os lucros fiquem abaixo dos 300 milhões de euros não haverá lugar essa distribuição”.
“Infelizmente, foi o caso de 2009, em que os lucros caíram mais de metade, para apenas 213 milhões de euros”, acrescentou o porta-voz da Galp Energia.
A greve dos trabalhadores da Galp foi iniciada às 00h00 de hoje, terminando na próxima quarta feira.
Fonte: Público
“Dentro das unidades da empresa abrangidas pelo pré-aviso de greve, o nível de adesão foi de 3,4 por cento”, esta manhã, disse à Lusa Pedro Marques Pereira, porta-voz da Galp Energia.
Segundo a mesma fonte, “na refinaria de Sines, a adesão foi inferior a nove por cento e na do Porto rondará os 20 por cento”.
Antes, o coordenador da Comissão Sindical Negociadora da Galp Energia, Armando Farias, tinha adiantado à Lusa que a adesão à greve se situava “acima dos 85 por cento” e que as refinarias de Sines e do Porto estavam “fechadas”.
Fábricas paradas, clientes não afectados
“Está tudo parado. As fábricas estão paradas, não há abastecimento de carros-tanque, os trabalhadores não entraram nas refinarias e não há navios”, frisou Armando Farias.
Por sua vez, o porta-voz da Galp Energia, destacou que os consumidores não estão a ser afectados pela greve.
“O mais importante, que é o abastecimento dos clientes, não está a ser afectado. Não existem informações de que esteja a haver quaisquer problemas ou rupturas ao nível dos combustíveis”, frisou Pedro Marques Pereira.
A greve de três dias dos trabalhadores da Galp Energia, segundo o sindicato, deve-se à recusa da empresa de aumentar os salários em cerca de 2,8 por cento, o equivalente a 55 euros de aumento mínimo.
Na ausência de um acordo, segundo referiu o porta-voz da Galp Energia, a empresa avançou com um aumento de 1,5 por cento, “um valor superior à inflação prevista para este ano e que se segue a um aumento de 2,7 por cento no ano passado, quando a taxa de inflação foi negativa”.
Outro dos motivos da paralisação deve-se à não distribuição dos lucros da empresa referentes a 2009, ao contrário do que tem sido prática habitual da Galp Energia, nos últimos cinco anos, segundo alegou o sindicato.
Pedro Marques Pereira referiu, a este propósito, que “essa decisão decorre de um acordo subscrito pelos sindicatos, que prevê que em anos difíceis em que os lucros fiquem abaixo dos 300 milhões de euros não haverá lugar essa distribuição”.
“Infelizmente, foi o caso de 2009, em que os lucros caíram mais de metade, para apenas 213 milhões de euros”, acrescentou o porta-voz da Galp Energia.
A greve dos trabalhadores da Galp foi iniciada às 00h00 de hoje, terminando na próxima quarta feira.
Fonte: Público