Mais um ano, mais 21 Pulitzers


"Washington Post" quatro, "The New York Times" três. O jornal de Washington pode orgulhar--se de ter derrotado o seu rival de Nova Iorque pela margem mínima: um Pulitzer. Os prémios que desde 1917 assinalam os melhores trabalhos na área do jornalismo, da literatura e da música foram anunciados ontem, na Universidade de Columbia. Pela primeira vez, um site sem fins lucrativos, ProPublica, foi distinguido com o Pulizer mais cobiçado: reportagem de investigação. Existem 21 categorias e em quase todas os vencedores recebem um valor que ronda os 7500 euros. Como não temos espaço para os 21, aqui ficam os cinco principais homenageados.


Ficção: "Tinkers", de Paul Harding "George Washington Crosby começou a alucinar oito dias antes de morrer" é o início do livro que deu o Pulitzer ao norte-americano Paul Harding, ex--baterista de uma banda de rock, professor de Escrita Criativa em Harvard. "Tinkers" é o seu primeiro romance. Em 192 páginas, conta a história de um velho reparador de relógios à beira da morte.

Biografia: "The First Tycoon: The Epic Life of Cornelius Vanderbilt", de T. J. Stiles A vida e obra do homem que fez fortuna na marinha mercante e se tornou um ícone do espírito empreendedor americano.

Música: "Violin Concerto", de Jennifer Higdon Este ano Jennifer Higdon já tinha recebido um Grammy e agora acumula o Pulitzer.


Reportagem de investigação Foi partilhado pelo "Philadelphia Daily News" e pelo ProPublica. A reportagem de Shery Fink sobre as decisões entre a vida e a morte num centro médico de Nova Orleães, após a passagem do furacão Katrina, deu ao ProPublica a honra de ser o primeiro site galardoado na história do Pulitzer.

Maior furo de reportagem Foi entregue ao "The Seattle Times" pela cobertura exaustiva, no papel e no online, da morte de quatro polícias numa cafetaria e a perseguição do suspeito durante 40 horas.




Fonte: ionline

POSTED BY Joana Vieira
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