Cameron pressiona Liberais Democratas
O chefe do Partido Conservador britânico, David Cameron, considerou hoje que chegou a hora de os Liberais Democratas se decidirem sobre uma eventual coligação governamental.
Quanto ao líder dos Lib Dems, Nick Clegg, confirmou que as negociações com os Tories estão a entrar na sua fase final.
Cameron considerou que dirigiu “uma proposta completa, muito aberta e muito razoável aos Liberais Democratas para formar um governo estável”, na sequência das legislativas de seis de Maio, que deram 306 lugares aos conservadores, 258 aos trabalhistas e 57 à terceira força da política britânica.
“Penso que é a hora de os Liberais Democratas tomarem uma decisão”, declarou David Cameron aos jornalistas concentrados frente à sua residência, em Londres.
“Espero que eles tomem a boa decisão que dê ao país o governo forte e estável de que tanto necessita e que é tão urgente”, prosseguiu o dirigente tory, confrontado com o problema de, apesar de vencedor, não ter conseguido a maioria dos lugares na Câmara dos Comuns.
Alguns minutos depois, Clegg revelou que as negociações estavam a entrar numa “fase crucial e final”, estando impaciente quanto à necessidade de se encontrar uma saída para o actual impasse político.
“Espero verdadeiramente que possamos fazer um anúncio a fim de esclarecer tudo e de explicar qual é o nosso estado de espírito”, disse Nick Clegg, ao sair de casa, no Sudoeste de Londres.
Conservadores e Liberais Democratas iniciaram sábado negociações com vista a um acordo de governo, mas ontem à tarde o primeiro-ministro trabalhista cessante, Gordon Brown, anunciou a sua demissão, precisamente para tentar que os Lib Dems aceitem uma aliança com o Labour; e não com os tories.
Referendo sobre o sistema eleitoral
A saída de cena de Brown era precisamente uma das condições prévias de Clegg para que o seu partido aceitasse entrar em coligação com os trabalhistas, que as bases liberais democratas preferem aos conservadores.
Para além de anunciarem para Setembro o afastamento de Brown, os trabalhistas também disseram que se os Liberais Democratas aceitassem formar governo com eles colocariam a referendo o actual sistema eleitoral, que é fortemente desfavorável para a terceira força política do país.
Com 23 por cento dos votos expressos, os Lib Dems conseguiram muito menos de um quarto dos deputados dos trabalhistas, que garantiram 29 por cento dos votos.
Fonte: Público
Quanto ao líder dos Lib Dems, Nick Clegg, confirmou que as negociações com os Tories estão a entrar na sua fase final.
Cameron considerou que dirigiu “uma proposta completa, muito aberta e muito razoável aos Liberais Democratas para formar um governo estável”, na sequência das legislativas de seis de Maio, que deram 306 lugares aos conservadores, 258 aos trabalhistas e 57 à terceira força da política britânica.
“Penso que é a hora de os Liberais Democratas tomarem uma decisão”, declarou David Cameron aos jornalistas concentrados frente à sua residência, em Londres.
“Espero que eles tomem a boa decisão que dê ao país o governo forte e estável de que tanto necessita e que é tão urgente”, prosseguiu o dirigente tory, confrontado com o problema de, apesar de vencedor, não ter conseguido a maioria dos lugares na Câmara dos Comuns.
Alguns minutos depois, Clegg revelou que as negociações estavam a entrar numa “fase crucial e final”, estando impaciente quanto à necessidade de se encontrar uma saída para o actual impasse político.
“Espero verdadeiramente que possamos fazer um anúncio a fim de esclarecer tudo e de explicar qual é o nosso estado de espírito”, disse Nick Clegg, ao sair de casa, no Sudoeste de Londres.
Conservadores e Liberais Democratas iniciaram sábado negociações com vista a um acordo de governo, mas ontem à tarde o primeiro-ministro trabalhista cessante, Gordon Brown, anunciou a sua demissão, precisamente para tentar que os Lib Dems aceitem uma aliança com o Labour; e não com os tories.
Referendo sobre o sistema eleitoral
A saída de cena de Brown era precisamente uma das condições prévias de Clegg para que o seu partido aceitasse entrar em coligação com os trabalhistas, que as bases liberais democratas preferem aos conservadores.
Para além de anunciarem para Setembro o afastamento de Brown, os trabalhistas também disseram que se os Liberais Democratas aceitassem formar governo com eles colocariam a referendo o actual sistema eleitoral, que é fortemente desfavorável para a terceira força política do país.
Com 23 por cento dos votos expressos, os Lib Dems conseguiram muito menos de um quarto dos deputados dos trabalhistas, que garantiram 29 por cento dos votos.
Fonte: Público
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