Desemprego subiu para 10,6%
A taxa de desemprego continua a aumentar em Portugal, tendo no primeiro trimestre deste ano crescido para 10,6 por cento da população activa, face a 10,1 por cento no segundo trimestre do ano passado, segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este valor representa também um crescimento de 1,7 pontos percentuais face à taxa de desemprego observada no primeiro trimestre do ano passado (8,9 por cento), tendo a população desempregada sido estimada em 592,2 mil pessoas.
Estes valores constituem um máximo histórico quer da série de dados existente desde que o INE começou a acompanhar a evolução do desemprego, no segundo trimestre de 1983, quer desde que há registo nas séries longas do banco de Portugal, a partir de 1953, segundo o Diário Económico. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos).
O valor agora divulgado pelo INE fica acima dos dados revelados antes pelo Eurostat para o primeiro trimestre, que apontavam para taxas de 10,3 por cento em Janeiro e Fevereiro e 10,5 por cento em Março.
O aumento do número de desempregados agora registados representa um crescimento de 5,1 por cento face ao trimestre precedente e de 19,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2009.
Este aumento do desemprego resulta em parte da subida da população activa no país e em parte da diminuição do emprego. A população activa cresceu ligeiramente face ao trimestre homólogo e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, enquanto o número de desempregados diminuiu 1,8 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado e 0,3 por cento face ao último.
As mulheres continuam a ser mais afectadas pelo desemprego do que os homens, com a sua taxa de desemprego a situar-se nos 11,4 por cento, face a 9,8 por cento para os homens.
O desemprego cresceu mais nas mulheres e na população entre os 25 e os 45 anos e ainda entre aquela que tem no máximo o terceiro ciclo do ensino básico.
O INE calcula as taxas de desemprego através de um inquérito trimestral por amostragem (e por isso se diz que a taxa é estimada), a partir do qual disponibiliza valores trimestrais e anuais. A metodologia do Eurostat é diferente.
Fonte: Público
Este valor representa também um crescimento de 1,7 pontos percentuais face à taxa de desemprego observada no primeiro trimestre do ano passado (8,9 por cento), tendo a população desempregada sido estimada em 592,2 mil pessoas.
Estes valores constituem um máximo histórico quer da série de dados existente desde que o INE começou a acompanhar a evolução do desemprego, no segundo trimestre de 1983, quer desde que há registo nas séries longas do banco de Portugal, a partir de 1953, segundo o Diário Económico. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos).
O valor agora divulgado pelo INE fica acima dos dados revelados antes pelo Eurostat para o primeiro trimestre, que apontavam para taxas de 10,3 por cento em Janeiro e Fevereiro e 10,5 por cento em Março.
O aumento do número de desempregados agora registados representa um crescimento de 5,1 por cento face ao trimestre precedente e de 19,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2009.
Este aumento do desemprego resulta em parte da subida da população activa no país e em parte da diminuição do emprego. A população activa cresceu ligeiramente face ao trimestre homólogo e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, enquanto o número de desempregados diminuiu 1,8 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado e 0,3 por cento face ao último.
As mulheres continuam a ser mais afectadas pelo desemprego do que os homens, com a sua taxa de desemprego a situar-se nos 11,4 por cento, face a 9,8 por cento para os homens.
O desemprego cresceu mais nas mulheres e na população entre os 25 e os 45 anos e ainda entre aquela que tem no máximo o terceiro ciclo do ensino básico.
O INE calcula as taxas de desemprego através de um inquérito trimestral por amostragem (e por isso se diz que a taxa é estimada), a partir do qual disponibiliza valores trimestrais e anuais. A metodologia do Eurostat é diferente.
Fonte: Público