Laser foi inventado há 50 anos
Laser é uma sigla inglesa que, traduzida, significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Foi esse dispositivo, sem o qual hoje já não poderíamos viver, que o físico norte-americano Theodore Maiman inventou em 1960. Passam 50 anos.
O primeiro véu da descoberta foi levantado por Albert Einstein em 1916, a partir das leis do nobel Max Planck, pai da física quântica e autor do segundo teorema fundamental da teoria mecânica do calor.
Einstein já desconfiava que a luz poderia ser concentrada num único raio. Mas a teoria acabaria por ficar esquecida até ao final da Segunda Guerra Mundial.
Quase meio século depois, com estudos intercalares de Charles Hard Townes (que inventou o Maser, que significa amplificação de microondas pela emissão estimulada da radiação e tem o mesmo princípio de funcionamento) e dos soviéticos Nikolai Basov e Aleksander Prokurov sobre a mesma tecnologia (publicam um artigo onde demonstram que é possível usar o princípio do maser para produzir luz visível), é Theodore Maiman quem revela então ao Mundo o primeiro laser nos laboratórios de pesquisas Hughes, na Califórnia, nos Estados Unidos.
A descoberta, cujo meio activo é um cristal e um rubi, seria descrita como “uma solução à procura de um problema”. E hoje não faltam problemas a beneficiar daquela solução. Foi um marco na história da humanidade.
O laser tornou-se portanto num instrumento indispensável na Ciência, na Tecnologia e na indústria por apresentar características especiais como a coerência, a direcionalidade, a monocromia e a polarização. Por isso, adquiriu versatilidade no estudo e manipulação de estruturas até então inacessíveis.
Hoje, tem aplicação em quase todas as áreas: nas cirurgias médicas (oftalmologia, neurocirurgia, otorrino, cardiovascular, dermatologia e estética); na fisioterapia como anti-inflamatório, regenerador e analgésico; na industriais, para cortar metais ou medir distâncias; na pesquisa científica, possibilitando as pinças ópticas, hidráulica, física atómica, óptica e informação quântica e resfriamento de nuvens atómicas; aplicação comercial, através da comunicação por fibras ópticas ou leitores de códigos de barras nas lojas; e mesmo todos os dias na utilização doméstica de leitores de CD e DVD.
O laser é basicamente um feixe de luz extremamente organizado, focalizado e puro. A quantidade de energia que estiver armazenada no material gerador é o que determina se o raio laser será mais fraco, como o produzido pelos apontadores muito utilizados em palestras e pelos leitores de código de barra, ou mais forte, capaz de cortar até barras de aço.
O laser mais potente do mundo tem o nome de Texas Petawatt e foi desenvolvido na Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América, em 2008, e tem uma potência verdadeiramente surpreendente.
Fonte: JN
O primeiro véu da descoberta foi levantado por Albert Einstein em 1916, a partir das leis do nobel Max Planck, pai da física quântica e autor do segundo teorema fundamental da teoria mecânica do calor.
Einstein já desconfiava que a luz poderia ser concentrada num único raio. Mas a teoria acabaria por ficar esquecida até ao final da Segunda Guerra Mundial.
Quase meio século depois, com estudos intercalares de Charles Hard Townes (que inventou o Maser, que significa amplificação de microondas pela emissão estimulada da radiação e tem o mesmo princípio de funcionamento) e dos soviéticos Nikolai Basov e Aleksander Prokurov sobre a mesma tecnologia (publicam um artigo onde demonstram que é possível usar o princípio do maser para produzir luz visível), é Theodore Maiman quem revela então ao Mundo o primeiro laser nos laboratórios de pesquisas Hughes, na Califórnia, nos Estados Unidos.
A descoberta, cujo meio activo é um cristal e um rubi, seria descrita como “uma solução à procura de um problema”. E hoje não faltam problemas a beneficiar daquela solução. Foi um marco na história da humanidade.
O laser tornou-se portanto num instrumento indispensável na Ciência, na Tecnologia e na indústria por apresentar características especiais como a coerência, a direcionalidade, a monocromia e a polarização. Por isso, adquiriu versatilidade no estudo e manipulação de estruturas até então inacessíveis.
Hoje, tem aplicação em quase todas as áreas: nas cirurgias médicas (oftalmologia, neurocirurgia, otorrino, cardiovascular, dermatologia e estética); na fisioterapia como anti-inflamatório, regenerador e analgésico; na industriais, para cortar metais ou medir distâncias; na pesquisa científica, possibilitando as pinças ópticas, hidráulica, física atómica, óptica e informação quântica e resfriamento de nuvens atómicas; aplicação comercial, através da comunicação por fibras ópticas ou leitores de códigos de barras nas lojas; e mesmo todos os dias na utilização doméstica de leitores de CD e DVD.
O laser é basicamente um feixe de luz extremamente organizado, focalizado e puro. A quantidade de energia que estiver armazenada no material gerador é o que determina se o raio laser será mais fraco, como o produzido pelos apontadores muito utilizados em palestras e pelos leitores de código de barra, ou mais forte, capaz de cortar até barras de aço.
O laser mais potente do mundo tem o nome de Texas Petawatt e foi desenvolvido na Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América, em 2008, e tem uma potência verdadeiramente surpreendente.
Fonte: JN