Ópera no Porto com Rossini
A ópera está de regresso à cidade do Porto. Amanhã e sábado, sempre às 21.30 horas, o Coliseu recebe "O barbeiro de Sevilha", uma das obras mais famosas do compositor italiano Gioacchino Rossini. A direcção musical é do maestro José Ferreira Lobo.
Esta produção de "O barbeiro de Sevilha" conta com as interpretações de Luís Rodrigues (Fígaro), Mário João Alves (Conde de Almaviva), Pedro Telles (dr. Bártolo), Francesca Bruni (Rosina), Boris Martinovich(Don Basílio), Rui Silva (Fiorello) e Ana Calheiros (Berta). Às vozes principais juntam-se ainda a Orquestra do Norte, conduzida por José Ferreira Loboa, e o Coro do Círculo Portuense de Ópera. A encenação é de Giulio Ciabati.
Bilhetes à venda entre os 10 e os 35 euros.
As confusões de Fígaro
Em "O barbeiro de Sevilha", Fígaro é o tal barbeiro que é um pouco de tudo na sua cidade. De casamenteiro a confessor, de coscuvelheiro a semeador de histórias sem fundamento, a sua imaginação delirante está sempre a funcionar.
Tudo começa com uma serenata do Conde Almaviva a Rosina, no preciso momento em que aquele conhece Fígaro. Ambos traçam um plano de forma a que o Conde se encontre com Rosina e concluem que a melhor forma será entrar na sua casa disfarçado de soldado bêbado. Só que as coisas não correm assim tão bem, chega a polícia e tudo termina com uma enorme discussão.
Depois de várias peripécias e tentativas do velho ambicioso Don Basílio de ficar com a mão da jovem, o certo é que Rosina e o Conde acabam mesmo por casar, não sem que antes Fígaro arranje as maiores confusões para que tal venha a ser possível.
Um criador genial
O compositor italiano Gioacchino Rossini, que viveu entre 1792 e 1868, foi um dos criadores mais geniais do género operático.
Compôs um total de 39 óperas, apesar de ter decidido retirar-se aos 37 anos, numa opção que motivou as maiores especulações. "O barbeiro de Sevilha", "A Cinderela", "Otelo" e "Guilherme Tell" são apontadas como as suas obras mais significativas. Para além das óperas, Rossini deixou ainda música sacra e de câmara.
A ópera que sobe ao palco do Coliseu do Porto estreou em 1816, no Teatro Argentina, em Roma. O libreto já tinha sido utilizado por Giovanni Paisiello no seu "Barbiere", uma ópera que tinha sido muito popular. Rossini confessou, sempre polémico, que escreveu a sua obra em apenas 12 dias...
Na estreia surgiu como "Almaviva" e foi um enorme fracasso, porque os fãs de Paisiello decidiram boicotá-la, com gritos e assobios. No entanto, após a segunda apresentação, a ópera de Rossini impôs-se e ficou para a história como um dos marcos do género operático.
Como cusiosidade, referia-se que o compositor era também um apaixonado pela cozinha e inventou mesmo alguns pratos.
Fonte: JN
Esta produção de "O barbeiro de Sevilha" conta com as interpretações de Luís Rodrigues (Fígaro), Mário João Alves (Conde de Almaviva), Pedro Telles (dr. Bártolo), Francesca Bruni (Rosina), Boris Martinovich(Don Basílio), Rui Silva (Fiorello) e Ana Calheiros (Berta). Às vozes principais juntam-se ainda a Orquestra do Norte, conduzida por José Ferreira Loboa, e o Coro do Círculo Portuense de Ópera. A encenação é de Giulio Ciabati.
Bilhetes à venda entre os 10 e os 35 euros.
As confusões de Fígaro
Em "O barbeiro de Sevilha", Fígaro é o tal barbeiro que é um pouco de tudo na sua cidade. De casamenteiro a confessor, de coscuvelheiro a semeador de histórias sem fundamento, a sua imaginação delirante está sempre a funcionar.
Tudo começa com uma serenata do Conde Almaviva a Rosina, no preciso momento em que aquele conhece Fígaro. Ambos traçam um plano de forma a que o Conde se encontre com Rosina e concluem que a melhor forma será entrar na sua casa disfarçado de soldado bêbado. Só que as coisas não correm assim tão bem, chega a polícia e tudo termina com uma enorme discussão.
Depois de várias peripécias e tentativas do velho ambicioso Don Basílio de ficar com a mão da jovem, o certo é que Rosina e o Conde acabam mesmo por casar, não sem que antes Fígaro arranje as maiores confusões para que tal venha a ser possível.
Um criador genial
O compositor italiano Gioacchino Rossini, que viveu entre 1792 e 1868, foi um dos criadores mais geniais do género operático.
Compôs um total de 39 óperas, apesar de ter decidido retirar-se aos 37 anos, numa opção que motivou as maiores especulações. "O barbeiro de Sevilha", "A Cinderela", "Otelo" e "Guilherme Tell" são apontadas como as suas obras mais significativas. Para além das óperas, Rossini deixou ainda música sacra e de câmara.
A ópera que sobe ao palco do Coliseu do Porto estreou em 1816, no Teatro Argentina, em Roma. O libreto já tinha sido utilizado por Giovanni Paisiello no seu "Barbiere", uma ópera que tinha sido muito popular. Rossini confessou, sempre polémico, que escreveu a sua obra em apenas 12 dias...
Na estreia surgiu como "Almaviva" e foi um enorme fracasso, porque os fãs de Paisiello decidiram boicotá-la, com gritos e assobios. No entanto, após a segunda apresentação, a ópera de Rossini impôs-se e ficou para a história como um dos marcos do género operático.
Como cusiosidade, referia-se que o compositor era também um apaixonado pela cozinha e inventou mesmo alguns pratos.
Fonte: JN