Moura Guedes rescindiu contrato com a TVI
A jornalista Manuela Moura Guedes rescindiu este domingo o seu contrato com a TVI, informou a estação de televisão em comunicado.
“No passado dia 17 de Outubro foi acordada, por mútuo acordo, a rescisão do contrato de trabalho entre a TVI e a jornalista Manuela Moura Guedes que deixa assim, a partir desta data, de fazer parte dos quadros da estação”, lê-se na nota, onde também é explicado que “por razões de confidencialidade inerente ao acordo celebrado, a TVI entende não dever adiantar pormenores nem comentários acerca do mesmo”. A jornalista chegou a dizer publicamente que não sairia do canal sem uma indemnização no valor de um milhão de euros.
O PÚBLICO tentou contactar Manuela Moura Guedes, sem sucesso. Porém, na madrugada de hoje, a jornalista escreveu o seguinte na sua página na rede social Facebook: "Faço parte,a partir de hoje, do imenso grupo de desempregados deste País! Está acabado o meu contrato de trabalho com a TVI! Acaba-se um ano de pesadelo sempre à espera que se fizesse justiça...E era impossível voltar porque seria para fazer o que sempre fiz, jornalismo verdadeiro que não cede a pressões vindas de onde ...vierem.Estou um pouco assustada com o Futuro.. mas, para já, obrigada pelos mimos que me dão!"
A pivot estava de baixa médica há mais de um ano, após ter sido suspendido em Setembro do ano passado o telejornal que apresentava, o “Jornal de Sexta”. Um cancelamento na véspera das eleições legislativas, que gerou fortes polémicas e que chegou a ser atribuído ao primeiro-ministro, José Sócrates, por naquele espaço se terem divulgado várias notícias sobre o caso Freeport. A decisão fez também cair a direcção de informação do canal maioritariamente detido pelo grupo espanhol Prisa.
A jornalista chegou mesmo a mover um processo contra José Sócrates na sequência das suas declarações sobre o “Jornal de Sexta”, alegando que tinha sido alvo de difamação. O procurador-adjunto do Departamento de Investigação e Acção Penal pediu, sem autorização superior, o levantamento da imunidade parlamentar do primeiro-ministro – o que lhe valeu uma sanção do Conselho Superior do Ministério Público. O inquérito foi entretanto arquivado.
Moura Guedes estava na estação de Queluz desde 1995 e esta não foi a primeira vez que foi afastada: a administração da Media Capital, em 2005, também a afastou temporariamente do ecrã.
Fonte: Público
“No passado dia 17 de Outubro foi acordada, por mútuo acordo, a rescisão do contrato de trabalho entre a TVI e a jornalista Manuela Moura Guedes que deixa assim, a partir desta data, de fazer parte dos quadros da estação”, lê-se na nota, onde também é explicado que “por razões de confidencialidade inerente ao acordo celebrado, a TVI entende não dever adiantar pormenores nem comentários acerca do mesmo”. A jornalista chegou a dizer publicamente que não sairia do canal sem uma indemnização no valor de um milhão de euros.
O PÚBLICO tentou contactar Manuela Moura Guedes, sem sucesso. Porém, na madrugada de hoje, a jornalista escreveu o seguinte na sua página na rede social Facebook: "Faço parte,a partir de hoje, do imenso grupo de desempregados deste País! Está acabado o meu contrato de trabalho com a TVI! Acaba-se um ano de pesadelo sempre à espera que se fizesse justiça...E era impossível voltar porque seria para fazer o que sempre fiz, jornalismo verdadeiro que não cede a pressões vindas de onde ...vierem.Estou um pouco assustada com o Futuro.. mas, para já, obrigada pelos mimos que me dão!"
A pivot estava de baixa médica há mais de um ano, após ter sido suspendido em Setembro do ano passado o telejornal que apresentava, o “Jornal de Sexta”. Um cancelamento na véspera das eleições legislativas, que gerou fortes polémicas e que chegou a ser atribuído ao primeiro-ministro, José Sócrates, por naquele espaço se terem divulgado várias notícias sobre o caso Freeport. A decisão fez também cair a direcção de informação do canal maioritariamente detido pelo grupo espanhol Prisa.
A jornalista chegou mesmo a mover um processo contra José Sócrates na sequência das suas declarações sobre o “Jornal de Sexta”, alegando que tinha sido alvo de difamação. O procurador-adjunto do Departamento de Investigação e Acção Penal pediu, sem autorização superior, o levantamento da imunidade parlamentar do primeiro-ministro – o que lhe valeu uma sanção do Conselho Superior do Ministério Público. O inquérito foi entretanto arquivado.
Moura Guedes estava na estação de Queluz desde 1995 e esta não foi a primeira vez que foi afastada: a administração da Media Capital, em 2005, também a afastou temporariamente do ecrã.
Fonte: Público