Obama anuncia acordo para escudo anti-míssil
Os países membros da NATO concordaram em desenvolver um escudo anti-míssil para proteger todo o o território dos aliados, um projecto de 200 milhões de dólares que implica a instalação de um radar e vários interceptores no leste da Europa.
"O sistema oferece a todos os aliados uma resposta às ameaças do nosso tempo", declarou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que classificou o acordo como um "progresso substancial" em termos da defesa dos países aliados.
O secretário-geral da NATO, Andres Fogh Rasmussen, esclareceu contudo que os aliados ainda iriam acertar alguns detalhes do acordo final durante o jantar de trabalho da cimeira em que participará também Cavaco Silva.
Vários países europeus manifestaram alguma apreensão com o investimento necessário, numa altura de contenção económica.
Só o Reino Unido conta contribuir com dois milhões de libras por ano para o sistema europeu de defesa antí-missil, adiantou hoje o ministro da Defesa britânico, um custo que considerou baixo.
“Pensamos que é boa ideia ter um sistema anti-míssil com uma base NATO. Providencia protecção comum nos próximos anos, é eficiente em termos de custos e há agora alguns 30 países que já desenvolveram ou vão desenvolver mísseis balísticos que nos darão protecção”, vincou o ministro da Defesa britânico.
Liam Fox disse hoje, em entrevista à rádio BBC 4, o que o país irá pagar “algo como dois milhões de libras por ano (2,3 milhões de euros) na próxima década”.
Amanhã, durante a cimeira do Conselho da NATO com a Rússia, a Aliança vai procurar obter o apoio do Presidente Dmitri Medvedev para este sistema de defesa anti-míssil, capaz de deter mísseis de longo alcance. "Buscamos activamente a cooperação da Rússia, bem como de outros parceiros euro-atlânticos, no domínio da defesa anti-míssil", diz o acordo.
Fonte: Público
"O sistema oferece a todos os aliados uma resposta às ameaças do nosso tempo", declarou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que classificou o acordo como um "progresso substancial" em termos da defesa dos países aliados.
O secretário-geral da NATO, Andres Fogh Rasmussen, esclareceu contudo que os aliados ainda iriam acertar alguns detalhes do acordo final durante o jantar de trabalho da cimeira em que participará também Cavaco Silva.
Vários países europeus manifestaram alguma apreensão com o investimento necessário, numa altura de contenção económica.
Só o Reino Unido conta contribuir com dois milhões de libras por ano para o sistema europeu de defesa antí-missil, adiantou hoje o ministro da Defesa britânico, um custo que considerou baixo.
“Pensamos que é boa ideia ter um sistema anti-míssil com uma base NATO. Providencia protecção comum nos próximos anos, é eficiente em termos de custos e há agora alguns 30 países que já desenvolveram ou vão desenvolver mísseis balísticos que nos darão protecção”, vincou o ministro da Defesa britânico.
Liam Fox disse hoje, em entrevista à rádio BBC 4, o que o país irá pagar “algo como dois milhões de libras por ano (2,3 milhões de euros) na próxima década”.
Amanhã, durante a cimeira do Conselho da NATO com a Rússia, a Aliança vai procurar obter o apoio do Presidente Dmitri Medvedev para este sistema de defesa anti-míssil, capaz de deter mísseis de longo alcance. "Buscamos activamente a cooperação da Rússia, bem como de outros parceiros euro-atlânticos, no domínio da defesa anti-míssil", diz o acordo.
Fonte: Público