42 mil portugueses infectados com sida
O Dia Mundial da Sida assinala-se hoje, quarta-feira, com várias iniciativas pelo país para lembrar uma doença que em 2009 afectava 42 mil pessoas em Portugal, mais 11 mil do que em 2001. No Mundo, a sida já matou 25 milhões.
Este ano, o lema escolhido internacionalmente para assinalar a efeméride está relacionado com os Direitos Humanos, muitas vezes ainda esquecidos em relação aos doentes com sida, segundo as organizações que estão no terreno.
"Esta doença tem um estigma e uma discriminação muito mais sentida do que qualquer outra. Existe ainda a ideia de que se tens sida foi porque quiseste ou tiveste um comportamento que não deverias ter e estás a ser penalizado por isso", explicou a presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS).
Em relação ao tratamento destes doentes, adiantou Eugénia Saraiva, já houve vários avanços, mas "ainda há muito a fazer para lutar contra a discriminação".
"A nível da discriminação não mudou nada em Portugal", concorda a presidente da Associação Abraço, Margarida Martins, que contou um caso que aconteceu há duas semanas numa escola, onde a associação de pais queria "denunciar que estava uma criança com sida na escola".
Ao fim de três décadas do aparecimento da doença, Margarida Martins lamenta que ainda aconteçam estes casos.
No Dia Mundial da Sida, a presidente da Abraço deixou uma mensagem: "Queria que as pessoas se lembrassem que a sida existe e que fizessem rastreios para os seropositivos recorrerem mais cedo aos médicos".
Também o coordenador nacional para a infecção pelo VIH/sida quis deixar mensagens para distintos destinatários.
"Para a população em geral, é não esquecer que as relações sexuais, principalmente as ocasionais, nunca podem ocorrer sem preservativo e que, independentemente do seu estilo de vida, é fundamental que façam o teste para programar o seu futuro", aconselhou Henrique Barros.
Para as pessoas que utilizam drogas, nem que seja a primeira vez, nunca partilhem uma seringa e para a indústria, que é uma "parte fundamental" neste processo, devem baixar os preços dos medicamentos antir-retrovirais.
Para alertar para a doença, decorrerem hoje várias iniciativas, com enfoque no acesso à prevenção e tratamento como direitos universais.
No Mundo inteiro pelo menos 25 milhões de pessoas já morreram com sida e mais de 33 milhões vivem com a infecção. Actualmente em Portugal, estão 22 500 doentes em tratamento e há 42 mil infectados.
Fonte: JN
Este ano, o lema escolhido internacionalmente para assinalar a efeméride está relacionado com os Direitos Humanos, muitas vezes ainda esquecidos em relação aos doentes com sida, segundo as organizações que estão no terreno.
"Esta doença tem um estigma e uma discriminação muito mais sentida do que qualquer outra. Existe ainda a ideia de que se tens sida foi porque quiseste ou tiveste um comportamento que não deverias ter e estás a ser penalizado por isso", explicou a presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS).
Em relação ao tratamento destes doentes, adiantou Eugénia Saraiva, já houve vários avanços, mas "ainda há muito a fazer para lutar contra a discriminação".
"A nível da discriminação não mudou nada em Portugal", concorda a presidente da Associação Abraço, Margarida Martins, que contou um caso que aconteceu há duas semanas numa escola, onde a associação de pais queria "denunciar que estava uma criança com sida na escola".
Ao fim de três décadas do aparecimento da doença, Margarida Martins lamenta que ainda aconteçam estes casos.
No Dia Mundial da Sida, a presidente da Abraço deixou uma mensagem: "Queria que as pessoas se lembrassem que a sida existe e que fizessem rastreios para os seropositivos recorrerem mais cedo aos médicos".
Também o coordenador nacional para a infecção pelo VIH/sida quis deixar mensagens para distintos destinatários.
"Para a população em geral, é não esquecer que as relações sexuais, principalmente as ocasionais, nunca podem ocorrer sem preservativo e que, independentemente do seu estilo de vida, é fundamental que façam o teste para programar o seu futuro", aconselhou Henrique Barros.
Para as pessoas que utilizam drogas, nem que seja a primeira vez, nunca partilhem uma seringa e para a indústria, que é uma "parte fundamental" neste processo, devem baixar os preços dos medicamentos antir-retrovirais.
Para alertar para a doença, decorrerem hoje várias iniciativas, com enfoque no acesso à prevenção e tratamento como direitos universais.
No Mundo inteiro pelo menos 25 milhões de pessoas já morreram com sida e mais de 33 milhões vivem com a infecção. Actualmente em Portugal, estão 22 500 doentes em tratamento e há 42 mil infectados.
Fonte: JN