Cerimónia do Nobel foi uma “farsa política”
Pequim reagiu à atribuição simbólica do Nobel da Paz ao académico chinês Liu Xiaobo logo que terminou a cerimónia em Oslo, falando em “farsa política” que não representa o desejo da “maioria dos povos do mundo”.
“Especialmente os países em desenvolvimento” discordam da escolha de Liu como o galardoado com a escolha do Comité norueguês, justificou, em comunicado, o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Jiang Yu.
Em Oslo, o presidente norueguês do Comité, Thorbjorn Jagland, dedicou grande parte do discurso a pedir a democratização da China e a abertura ao Ocidente. Jiang Yu respondeu com a repetição do discurso de descredibilização do Nobel intensificado por Pequim nos últimos dias.
A farsa política de que fala “não quebrará, de nenhum modo, a resolução e a confiança do povo chinês”. Pelo contrário, a posição chinesa “ganhou a compreensão e o apoio de mais de cem países e importantes organizações internacionais”, escreve, citado pela agência Efe.
Por isso, a China não se vai desviar de contestar a utilização do prémio como arma de ingerência “nos assuntos internos” e na “soberania judicial chinesa”.
Internamente, a China tem procurado que a cerimónia do Nobel passe o mais despercebida nos media nacionais.
Esta sexta-feira, as Nações Unidas falavam em 20 activistas detidos e outras 120 detenções domiciliárias e restrições de movimentos para o exterior do país a próximos de Liu – que está preso desde Dezembro de 2009. A mulher, Liu Xia, ficou em prisão domiciliária e proibida de falar com os media desde que lhe foi anunciar o Nobel da Paz à prisão.
Fonte: Público
“Especialmente os países em desenvolvimento” discordam da escolha de Liu como o galardoado com a escolha do Comité norueguês, justificou, em comunicado, o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Jiang Yu.
Em Oslo, o presidente norueguês do Comité, Thorbjorn Jagland, dedicou grande parte do discurso a pedir a democratização da China e a abertura ao Ocidente. Jiang Yu respondeu com a repetição do discurso de descredibilização do Nobel intensificado por Pequim nos últimos dias.
A farsa política de que fala “não quebrará, de nenhum modo, a resolução e a confiança do povo chinês”. Pelo contrário, a posição chinesa “ganhou a compreensão e o apoio de mais de cem países e importantes organizações internacionais”, escreve, citado pela agência Efe.
Por isso, a China não se vai desviar de contestar a utilização do prémio como arma de ingerência “nos assuntos internos” e na “soberania judicial chinesa”.
Internamente, a China tem procurado que a cerimónia do Nobel passe o mais despercebida nos media nacionais.
Esta sexta-feira, as Nações Unidas falavam em 20 activistas detidos e outras 120 detenções domiciliárias e restrições de movimentos para o exterior do país a próximos de Liu – que está preso desde Dezembro de 2009. A mulher, Liu Xia, ficou em prisão domiciliária e proibida de falar com os media desde que lhe foi anunciar o Nobel da Paz à prisão.
Fonte: Público