Revolta popular online em defesa da WikiLeaks
Hackers, activistas, pessoas que defendem a liberdade de expressão deixaram inacessíveis os sites de várias empresas. Guerra, indignação, mera sabotagem?
Na prisão de Wandsworth, onde Julian Assange está detido até ser presente a um juiz, na próxima terça-feira, sem direito a aproximar-se de um computador, os outros presos estão a fazer-lhe chegar mensagens de apoio low tech, conta a televisão Sky News: folhas de papel com palavras como "Olá Julian, boa sorte", "Tenho pena que estejas aqui - está mal" e "Estamos contigo - Feliz Natal". Lá fora, onde há Internet, o movimento de desobediência civil que o australiano diz ser a WikiLeaks foi abraçado por outro grupo, denominado Anonymous, que lançou uma verdadeira revolta popular, atacando os sites de empresas que recusaram trabalhar com a WikiLeaks.
A Anonymous está a atacar da mesma forma que foi atacado o site da WikiLeaks, quando começou a colocar online os mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA: ataques distribuídos de negação de serviço, que é uma forma de sabotagem para deixar um site indisponível, mantendo os seus servidores sempre ocupados com pedidos de acesso falsos.
Foi uma demonstração de que a Internet se tornou tão distribuída que dificilmente funcionará a estratégia de "desligar partes da Internet" - uma ideia defendida pelo senador independente norte-americano Joseph Lieberman, que introduziu legislação para punir futuras fugas de informação.
Mas também há acusações de que nasceu um movimento de vigilantes, uma espécie de milícia armada na Web - é essa a opinião veiculada pela Fundação da Fronteira Electrónica, um grupo de defesa dos direitos civis on-line (que mereceu uma resposta agressiva do Anonymous no Twitter).
Paypal, Mastercard, Visa, o site do Ministério Público sueco, o da ex-governadora do Alasca Sarah Palin (que disse que Assange devia ser caçado como terrorista) e o do senador Lieberman, que pressionou as empresas norte-americanas a não trabalharem com a WikiLeaks - a lista de vítimas do grupo Anonymous já vai longa.
Mais em: Público
Na prisão de Wandsworth, onde Julian Assange está detido até ser presente a um juiz, na próxima terça-feira, sem direito a aproximar-se de um computador, os outros presos estão a fazer-lhe chegar mensagens de apoio low tech, conta a televisão Sky News: folhas de papel com palavras como "Olá Julian, boa sorte", "Tenho pena que estejas aqui - está mal" e "Estamos contigo - Feliz Natal". Lá fora, onde há Internet, o movimento de desobediência civil que o australiano diz ser a WikiLeaks foi abraçado por outro grupo, denominado Anonymous, que lançou uma verdadeira revolta popular, atacando os sites de empresas que recusaram trabalhar com a WikiLeaks.
A Anonymous está a atacar da mesma forma que foi atacado o site da WikiLeaks, quando começou a colocar online os mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA: ataques distribuídos de negação de serviço, que é uma forma de sabotagem para deixar um site indisponível, mantendo os seus servidores sempre ocupados com pedidos de acesso falsos.
Foi uma demonstração de que a Internet se tornou tão distribuída que dificilmente funcionará a estratégia de "desligar partes da Internet" - uma ideia defendida pelo senador independente norte-americano Joseph Lieberman, que introduziu legislação para punir futuras fugas de informação.
Mas também há acusações de que nasceu um movimento de vigilantes, uma espécie de milícia armada na Web - é essa a opinião veiculada pela Fundação da Fronteira Electrónica, um grupo de defesa dos direitos civis on-line (que mereceu uma resposta agressiva do Anonymous no Twitter).
Paypal, Mastercard, Visa, o site do Ministério Público sueco, o da ex-governadora do Alasca Sarah Palin (que disse que Assange devia ser caçado como terrorista) e o do senador Lieberman, que pressionou as empresas norte-americanas a não trabalharem com a WikiLeaks - a lista de vítimas do grupo Anonymous já vai longa.
Mais em: Público