Portas quer mudar a Constituição
A poucos quilómetros da fronteira com Espanha, o líder do CDS falou da “vergonha” da falta de concorrência nos combustíveis e da “protecção à Galp” por parte da Autoridade da Concorrência.
“Esta Autoridade da Concorrência sai e entra uma nova para garantir a concorrência”, disse Paulo Portas. O CDS, lembrou Portas, propõe alterar a Constituição da República, para modificar a forma como são nomeados os reguladores. O partido também defende a modificação do estatuto jurídico da Autoridade de Concorrência, de modo a permitir a rápida subsituição dos reguladores.
O líder do CDS falava em Chaves, numa zona em que é habitual ir abastecer ao país vizinho, e na sequência das declarações de um responsável do FMI, que identificou a falta de concorrência como um dos principais problemas da economia portuguesa.
“No sector dos combustíveis o que se passa é uma vergonha, é a protecção da Galp à custa do consumidor, e na electricidade o que se passa é um monopólio de facto entre a EDP e a REN”, afirmou.
Já sobre o desafio de Passos Coelho para que Portas clarificasse se está disponível para governar com o PS, o líder centrista escusou-se a responder e remeteu para mais tarde.
Passos Coelho defendeu esta manhã, em Setúbal, que o CDS deveria dizer que “não está disponível para um governo desse tipo”.
Fonte: Pùblico
“Esta Autoridade da Concorrência sai e entra uma nova para garantir a concorrência”, disse Paulo Portas. O CDS, lembrou Portas, propõe alterar a Constituição da República, para modificar a forma como são nomeados os reguladores. O partido também defende a modificação do estatuto jurídico da Autoridade de Concorrência, de modo a permitir a rápida subsituição dos reguladores.
O líder do CDS falava em Chaves, numa zona em que é habitual ir abastecer ao país vizinho, e na sequência das declarações de um responsável do FMI, que identificou a falta de concorrência como um dos principais problemas da economia portuguesa.
“No sector dos combustíveis o que se passa é uma vergonha, é a protecção da Galp à custa do consumidor, e na electricidade o que se passa é um monopólio de facto entre a EDP e a REN”, afirmou.
Já sobre o desafio de Passos Coelho para que Portas clarificasse se está disponível para governar com o PS, o líder centrista escusou-se a responder e remeteu para mais tarde.
Passos Coelho defendeu esta manhã, em Setúbal, que o CDS deveria dizer que “não está disponível para um governo desse tipo”.
Fonte: Pùblico