Entrevista #20 - com Os Velhos
Whisper - Tendo em conta as vossas idades, expliquem-nos de onde veio o nome Os Velhos.
Os Velhos - Depois do nosso primeiro ensaio, o Vasco, irmão do Francisco, teve uma visão em sonhos na qual a nossa banda, na altura sem nome, se chamava Os Velhos. Pelo sim, pelo não, decidimos adoptar.
W - O que vos levou a criarem um álbum como "Velhos"? Era algo que já tinham planeado há muito tempo?
OV - Desde há uns anos que andamos a fazer canções. Acreditamos que as canções são uma maneira potente de dizer coisas, por isso temos uma vontade grande de fazer canções nossas. Em 2009 surgiu a oportunidade de editarmos as primeiras canções em formato de EP e a gravação do disco foi o passo seguinte, muito mais controlado e intencional. A nossa vontade de gravar as canções que andámos a fazer e a oportunidade de o fazer com apoio da Amor Fúria e da Valentim de Carvalhos fizeram com que acontecesse agora.
W - O que marca este vosso primeiro trabalho? Quais as suas influências e referências?
OV - Este disco tem as nossas canções, tocadas e gravadas da maneira que achámos mais adequada. Quanto às referências, não pretendemos que se oiça mais do que nós no disco, mas talvez faça sentido falar de bandas e músicos que são importantes para nós, como os Ramones, os Velvet Underground, The Band, o Alfredo Marceneiro, os Strokes, os Lacraus, os National, o Halloween e os Rolling Stones
W - Como se deu a produção do álbum?
OV - O disco foi gravado pelo José Fortes, que muito amavelmente trouxe o seu equipamento e nos acompanhou à casa em Évora para onde vamos tocar muitas vezes aos fins-de-semana. Tirámos as loiças e a mesa da casa de jantar e montámos lá os instrumentos e microfones. O José e o Manuel Fúria, que foi o produtor, ficaram na sala, onde se fez uma régie. Tocámos as canções como costumamos tocar e em casa, como queríamos.
W - Que impacto gostariam de ter na musica portuguesa? É algo que vos preocupa e vos move?
OV - Não há muitas coisas na música portuguesa que nos interessem, mas as que nos interessam, apesar de, em alguns dos casos, estarem distantes do som do nosso disco (são do fado, do hip hop), são muito importantes para nós. Não sabemos até que ponto isto entra nas nossas canções, mas também não é isso que nos preocupa. Também não nos preocupa o impacto imediato que temos. O que nos preocupa é fazer e tocar canções da forma mais sincera que conseguimos e deixá-las disponíveis para que outros as ouçam.
W - O rock nacional cantado em português actualmente apresenta uma grande força e dimensão no nosso país. Isso dá-vos um maior sentido de responsabilidade e pressão para fazerem com que a banda se destaque entre as outras?
OV - Não. O nosso objectivo não é que a nossa banda se destaque entre as outras. O nosso objectivo é fazer canções que acreditemos que são boas e tocá-las e gravá-las da maneira que acreditamos que é a melhor. O sentido de responsabilidade que temos vem da nossa consciência e não de uma circunstância que, na sua maior parte, nos interessa pouco.
W - Como têm sido a aceitação do público?
OV - Temos dado alguns concertos e tido algumas boas reacções de várias pessoas, e isso deixa-nos contentes. Por isso, a aceitação parece estar a ser boa.
W - Vocês irão marcar presença no Festival Alive! no dia 6 de Julho, no Palco Optimus Clubbing. Vêem isso como uma boa oportunidade para se darem a conhecer?
OS - Sim. É um concerto em que vamos tocar com a mesma força que tocamos nos outros, que é aquela que temos e conseguimos usar, mas provavelmente há uma probabilidade maior de aparecerem pessoas que ainda não nos ouviram, o que é bom.
W - Quais serão os próximo "passos" d'Os Velhos?
OV - Para já, esperamos andar por aí a tocar as canções do disco para quem as queira ouvir, mas temos vontade de continuar a fazer canções.
Os Velhos - Depois do nosso primeiro ensaio, o Vasco, irmão do Francisco, teve uma visão em sonhos na qual a nossa banda, na altura sem nome, se chamava Os Velhos. Pelo sim, pelo não, decidimos adoptar.
W - O que vos levou a criarem um álbum como "Velhos"? Era algo que já tinham planeado há muito tempo?
OV - Desde há uns anos que andamos a fazer canções. Acreditamos que as canções são uma maneira potente de dizer coisas, por isso temos uma vontade grande de fazer canções nossas. Em 2009 surgiu a oportunidade de editarmos as primeiras canções em formato de EP e a gravação do disco foi o passo seguinte, muito mais controlado e intencional. A nossa vontade de gravar as canções que andámos a fazer e a oportunidade de o fazer com apoio da Amor Fúria e da Valentim de Carvalhos fizeram com que acontecesse agora.
W - O que marca este vosso primeiro trabalho? Quais as suas influências e referências?
OV - Este disco tem as nossas canções, tocadas e gravadas da maneira que achámos mais adequada. Quanto às referências, não pretendemos que se oiça mais do que nós no disco, mas talvez faça sentido falar de bandas e músicos que são importantes para nós, como os Ramones, os Velvet Underground, The Band, o Alfredo Marceneiro, os Strokes, os Lacraus, os National, o Halloween e os Rolling Stones
W - Como se deu a produção do álbum?
OV - O disco foi gravado pelo José Fortes, que muito amavelmente trouxe o seu equipamento e nos acompanhou à casa em Évora para onde vamos tocar muitas vezes aos fins-de-semana. Tirámos as loiças e a mesa da casa de jantar e montámos lá os instrumentos e microfones. O José e o Manuel Fúria, que foi o produtor, ficaram na sala, onde se fez uma régie. Tocámos as canções como costumamos tocar e em casa, como queríamos.
W - Que impacto gostariam de ter na musica portuguesa? É algo que vos preocupa e vos move?
OV - Não há muitas coisas na música portuguesa que nos interessem, mas as que nos interessam, apesar de, em alguns dos casos, estarem distantes do som do nosso disco (são do fado, do hip hop), são muito importantes para nós. Não sabemos até que ponto isto entra nas nossas canções, mas também não é isso que nos preocupa. Também não nos preocupa o impacto imediato que temos. O que nos preocupa é fazer e tocar canções da forma mais sincera que conseguimos e deixá-las disponíveis para que outros as ouçam.
W - O rock nacional cantado em português actualmente apresenta uma grande força e dimensão no nosso país. Isso dá-vos um maior sentido de responsabilidade e pressão para fazerem com que a banda se destaque entre as outras?
OV - Não. O nosso objectivo não é que a nossa banda se destaque entre as outras. O nosso objectivo é fazer canções que acreditemos que são boas e tocá-las e gravá-las da maneira que acreditamos que é a melhor. O sentido de responsabilidade que temos vem da nossa consciência e não de uma circunstância que, na sua maior parte, nos interessa pouco.
W - Como têm sido a aceitação do público?
OV - Temos dado alguns concertos e tido algumas boas reacções de várias pessoas, e isso deixa-nos contentes. Por isso, a aceitação parece estar a ser boa.
W - Vocês irão marcar presença no Festival Alive! no dia 6 de Julho, no Palco Optimus Clubbing. Vêem isso como uma boa oportunidade para se darem a conhecer?
OS - Sim. É um concerto em que vamos tocar com a mesma força que tocamos nos outros, que é aquela que temos e conseguimos usar, mas provavelmente há uma probabilidade maior de aparecerem pessoas que ainda não nos ouviram, o que é bom.
W - Quais serão os próximo "passos" d'Os Velhos?
OV - Para já, esperamos andar por aí a tocar as canções do disco para quem as queira ouvir, mas temos vontade de continuar a fazer canções.