China: novas regras para videojogos
A China anunciou que vai apertar as regras ao sector em expansão dos videojogos, pedindo aos seus criadores que incluam valores “socialistas” nos conteúdos e contratando equipas especializadas para monitorizar os jogos.
O ministro da Cultura chinês indicou numa circular que os operadores de jogos têm que reexaminar as suas criações, limitando os conteúdos obscenos e violentos e limitando igualmente os casamentos virtuais e os combates jogador-a-jogador.
Estas alterações irão reflectir-se no trabalho de empresas como a Shanda Games, o portal NetEase.com e o ISP Tencent Holdings.
“Durante este ano, a indústria chinesa dos jogos online cresceu a um ritmo muito rápido”, indicou ontem o ministro em comunicado, citado pela BBC.
“Mas a actual oferta de produtos não tem bom nível e os conteúdos culturais são condenáveis, tendo um impacto negativo no desenvolvimento saudável da indústria”, indicou igualmente o governante.
William Ding, um dos responsáveis da NetEase.com, indicou não estar a par de todos os detalhes da circular emitida pelo Governo, mas sublinhou estar disponível para colaborar com o Executivo.
No início do mês, outro regulador chinês tinha já ordenado à NetEase.com que deixasse de operar o jogo World of Warcraft, devido a “graves violações” das regulações.
Estima-se que a indústria chinesa de videojogos venha a crescer entre 30 e 50 por cento este ano, com um valor total de vendas a cifrar-se entre os 24 e os 27 mil milhões de yuan (entre os 2,3 e os 2,6 mil milhões de euros). O mercado chinês tem mais de 50 milhões de jogadores.
Fonte: Público
O ministro da Cultura chinês indicou numa circular que os operadores de jogos têm que reexaminar as suas criações, limitando os conteúdos obscenos e violentos e limitando igualmente os casamentos virtuais e os combates jogador-a-jogador.
Estas alterações irão reflectir-se no trabalho de empresas como a Shanda Games, o portal NetEase.com e o ISP Tencent Holdings.
“Durante este ano, a indústria chinesa dos jogos online cresceu a um ritmo muito rápido”, indicou ontem o ministro em comunicado, citado pela BBC.
“Mas a actual oferta de produtos não tem bom nível e os conteúdos culturais são condenáveis, tendo um impacto negativo no desenvolvimento saudável da indústria”, indicou igualmente o governante.
William Ding, um dos responsáveis da NetEase.com, indicou não estar a par de todos os detalhes da circular emitida pelo Governo, mas sublinhou estar disponível para colaborar com o Executivo.
No início do mês, outro regulador chinês tinha já ordenado à NetEase.com que deixasse de operar o jogo World of Warcraft, devido a “graves violações” das regulações.
Estima-se que a indústria chinesa de videojogos venha a crescer entre 30 e 50 por cento este ano, com um valor total de vendas a cifrar-se entre os 24 e os 27 mil milhões de yuan (entre os 2,3 e os 2,6 mil milhões de euros). O mercado chinês tem mais de 50 milhões de jogadores.
Fonte: Público