Clinton tenta salvar Aminatu Haidar
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, contactou o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros, Taib Fassi-Fihri, com o intuito de fazer pressão sobre as autoridades de Rabat para que encontrem uma solução para o caso da activista sarauí Aminatu Haidar, há 26 dias em greve da fome na ilha de Lanzarote, nas Canárias.
Trata-se de aumentar o número e a importância dos apelos feitos ao rei Mohamed VI para que permita o regresso a casa daquela defensora da independência do território do Sara Ocidental, actualmente ocupado pelo reino de Marrocos.
A diplomacia espanhola manifestou-se muito satisfeita por os Estados Unidos terem finalmente decidido tomar um papel activo nesta mobilização geral a favor de uma pessoa que está em risco de morrer à fome, em defesa dos seus ideais.
O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, vai segunda-feira a Washington conferenciar com Clinton sobre este caso, depois de já no dia 4 se ter reunido com ela em Bruxelas, à margem do Conselho do Atlântico.
Moratinos estará nos Estados Unidos ao mesmo tempo que o seu homólogo marroquino, o que poderá constituir uma boa achega para fazer com que Rabat se mostre mais tolerante em relação às reivindicações do povo do Sara Ocidental.
Enquanto isto, a União Europeia (UE) pediu ontem a Marrocos que cumpra as suas “obrigações internacionais quanto aos direitos humanos” e colabore com Madrid no caso de Aminatu Haidar.
A presidência da UE manifestou a sua preocupação pela saúde periclitante daquela a quem já têm chamado “um novo Gandhi”, uma vez que luta por meios não violentos para atingir a autodeterminação do seu povo, que em 1975 ficou submetido a Marrocos, depois de ter sido colonizado pela Espanha.
O próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, decidiu intervir no assunto, tendo pedido acção urgente da Espanha e de Marrocos para se salvar a vida de alguém cujo estado se está a deteriorar a olhos vistos, ao fim de quase um mês de greve da fome, encetada quando lhe proibiram a entrada no Sara Ocidental, depois de ter ido a Nova Iorque receber um prémio.
Ban já falou com Moratinos e vai reunir-se com o ministro marroquino Taib Fassi-Fihri especificamente sobre a situação de Aminatu Haidar, cuja atitude veio reacender a solidariedade internacional com o sofrimento do povo sarauí, que em grande parte se encontra a viver em acampamentos para refugiados, na região argelina de Tindouf.
Fonte: Público
Trata-se de aumentar o número e a importância dos apelos feitos ao rei Mohamed VI para que permita o regresso a casa daquela defensora da independência do território do Sara Ocidental, actualmente ocupado pelo reino de Marrocos.
A diplomacia espanhola manifestou-se muito satisfeita por os Estados Unidos terem finalmente decidido tomar um papel activo nesta mobilização geral a favor de uma pessoa que está em risco de morrer à fome, em defesa dos seus ideais.
O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, vai segunda-feira a Washington conferenciar com Clinton sobre este caso, depois de já no dia 4 se ter reunido com ela em Bruxelas, à margem do Conselho do Atlântico.
Moratinos estará nos Estados Unidos ao mesmo tempo que o seu homólogo marroquino, o que poderá constituir uma boa achega para fazer com que Rabat se mostre mais tolerante em relação às reivindicações do povo do Sara Ocidental.
Enquanto isto, a União Europeia (UE) pediu ontem a Marrocos que cumpra as suas “obrigações internacionais quanto aos direitos humanos” e colabore com Madrid no caso de Aminatu Haidar.
A presidência da UE manifestou a sua preocupação pela saúde periclitante daquela a quem já têm chamado “um novo Gandhi”, uma vez que luta por meios não violentos para atingir a autodeterminação do seu povo, que em 1975 ficou submetido a Marrocos, depois de ter sido colonizado pela Espanha.
O próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, decidiu intervir no assunto, tendo pedido acção urgente da Espanha e de Marrocos para se salvar a vida de alguém cujo estado se está a deteriorar a olhos vistos, ao fim de quase um mês de greve da fome, encetada quando lhe proibiram a entrada no Sara Ocidental, depois de ter ido a Nova Iorque receber um prémio.
Ban já falou com Moratinos e vai reunir-se com o ministro marroquino Taib Fassi-Fihri especificamente sobre a situação de Aminatu Haidar, cuja atitude veio reacender a solidariedade internacional com o sofrimento do povo sarauí, que em grande parte se encontra a viver em acampamentos para refugiados, na região argelina de Tindouf.
Fonte: Público