Sporting vence Setúbal
Liedson não marcava na Liga desde 13 de Setembro, na quarta jornada (Paços de Ferreira) e o Sporting não vencia no campeonato desde a quinta ronda (Olhanense, a 21 do mesmo mês). Estas duas séries negras terminaram esta segunda-feira, em Setúbal, onde a equipa de Carlos Carvalhal deixou uma boa e uma má notícia: a primeira é o regresso aos bons resultados e a segunda é que o futebol leonino ainda está a léguas do que se exige a um candidato ao título. Na sua primeira vitória na Liga, Carvalhal deve também agradecer a Rui Patrício (e às fragilidades sadinas) por ter saído do Bonfim com três pontos.
O jogo até começou bem para o Sporting. Na primeira oportunidade, a equipa de Alvalade colocou-se em vantagem. Num lance de contra-ataque, Matías Fernández fez um passe soberbo, isolando Liedson. E o luso-brasileiro completou o lance, com um bom remate à entrada da área (5’), voltando a marcar golos na Liga, depois de sete jornadas em branco.
O golo, aliás, foi um exemplo de alguns bons pormenores que o Sporting mostrou em Setúbal. Izmailov também contribuiu de forma importante para os bons 20 minutos iniciais (embora tivesse saído ao intervalo por causa de uma lesão muscular que, pelo menos, o deixará de fora do próximo encontro), período em que a equipa de Carvalhal mostrou grande mobilidade no meio-campo, com Matías Fernández a surgir sempre muito perto de Liedson e Moutinho a ajudar a complicar a vida à defesa sadina.
O Sporting, no entanto, ainda está longe da estabilidade e qualidade que se exige a uma equipa que luta pelo título. A defesa continua algo insegura, como se viu aos 20’ quando Keita quase marcou (valeu a grande defesa de Rui Patrício). O guarda-redes voltaria a estar em destaque na segunda parte, fazendo uma grande defesa após um remate de Djikiné (56’).
A produção do ataque leonino também não encanta. Basta dizer que o remate de Liedson que deu o golo foi o único remate enquadrado à baliza até aos 52’.
A austeridade ofensiva do Sporting tem algumas explicações. Adrien falha muitos passes (e nesta segunda-feira exagerou), Veloso baixou de rendimento desde que é médio-esquerdo, os laterais sobem pouco. A isto soma-se o facto de a equipa colocar pouca gente no ataque. Muitas vezes, Liedson e Matías tinham de esperar pelo resto da equipa, que, por razões físicas ou outras, demora a fazer a transição ofensiva.
Não foi, por isso, surpreendente que o segundo golo tivesse surgido mais por acidente do que por mérito. Primeiro, Matías falhou na cara de Nuno Santos (70’), numa altura em que os sadinos jogavam já com dez, após a expulsão de André Pinto.
Depois, Postiga não acertou na baliza (82’) e só mesmo Liedson conseguiu voltar a marcar, embora num lance caricato e ilegal. Nuno Santos viu a bandeirola levantada por fora-de-jogo a Liedson, recolheu a bola já para lá da linha final (o árbitro não viu) e fez um passe desleixado, que o brasileiro aproveitou para marcar o 2-0. Um golo que ajuda a melhorar um pouco mais a eficácia leonina, que é agora, em 12 jogos, igual à do benfiquista Óscar Cardozo (14 golos).
Fonte: Público
O jogo até começou bem para o Sporting. Na primeira oportunidade, a equipa de Alvalade colocou-se em vantagem. Num lance de contra-ataque, Matías Fernández fez um passe soberbo, isolando Liedson. E o luso-brasileiro completou o lance, com um bom remate à entrada da área (5’), voltando a marcar golos na Liga, depois de sete jornadas em branco.
O golo, aliás, foi um exemplo de alguns bons pormenores que o Sporting mostrou em Setúbal. Izmailov também contribuiu de forma importante para os bons 20 minutos iniciais (embora tivesse saído ao intervalo por causa de uma lesão muscular que, pelo menos, o deixará de fora do próximo encontro), período em que a equipa de Carvalhal mostrou grande mobilidade no meio-campo, com Matías Fernández a surgir sempre muito perto de Liedson e Moutinho a ajudar a complicar a vida à defesa sadina.
O Sporting, no entanto, ainda está longe da estabilidade e qualidade que se exige a uma equipa que luta pelo título. A defesa continua algo insegura, como se viu aos 20’ quando Keita quase marcou (valeu a grande defesa de Rui Patrício). O guarda-redes voltaria a estar em destaque na segunda parte, fazendo uma grande defesa após um remate de Djikiné (56’).
A produção do ataque leonino também não encanta. Basta dizer que o remate de Liedson que deu o golo foi o único remate enquadrado à baliza até aos 52’.
A austeridade ofensiva do Sporting tem algumas explicações. Adrien falha muitos passes (e nesta segunda-feira exagerou), Veloso baixou de rendimento desde que é médio-esquerdo, os laterais sobem pouco. A isto soma-se o facto de a equipa colocar pouca gente no ataque. Muitas vezes, Liedson e Matías tinham de esperar pelo resto da equipa, que, por razões físicas ou outras, demora a fazer a transição ofensiva.
Não foi, por isso, surpreendente que o segundo golo tivesse surgido mais por acidente do que por mérito. Primeiro, Matías falhou na cara de Nuno Santos (70’), numa altura em que os sadinos jogavam já com dez, após a expulsão de André Pinto.
Depois, Postiga não acertou na baliza (82’) e só mesmo Liedson conseguiu voltar a marcar, embora num lance caricato e ilegal. Nuno Santos viu a bandeirola levantada por fora-de-jogo a Liedson, recolheu a bola já para lá da linha final (o árbitro não viu) e fez um passe desleixado, que o brasileiro aproveitou para marcar o 2-0. Um golo que ajuda a melhorar um pouco mais a eficácia leonina, que é agora, em 12 jogos, igual à do benfiquista Óscar Cardozo (14 golos).
Fonte: Público