Auschwitz: 65 anos depois da libertação
Assinalou-se hoje, quarta-feira, o 65º aniversário da libertação do campo de concentração polaco de Auschwitz. A 27 de Janeiro de 1945, o Exército Vermelho soviético libertou sete mil sobreviventes.
Em homenagem às vítimas, e para assinalar o aniversário, a Rússia publicou o diário escrito pelo prisioneiro judeu Zalman Gradovski, intitulado “No centro do inferno”, memórias descobertas pelos militares soviéticos nas cinzas de Auschwitz.
No memorial de Birkenau, local do sul da Polónia onde foi erguido o 2º campo de Auschwitz, realizou-se uma oração pelas vítimas mortais do genocídio, onde esteve presente o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
Auschwitz sustém-se como o maior símbolo do Holocausto nazi. Palco de mais de 1,2 milhões de mortes, o campo de concentração mantém-se conforme foi abandonado naquele ano de 1945, depois da vitória dos Aliados sobre a Alemanha Nazi de Adolf Hitler.
Erguido para presos políticos polacos, o primeiro de três complexos alberga a inscrição “Arbeit Macht Frei” – em português, “O Trabalho Liberta” – triste recordação do crime sem precedentes. O segundo complexo, em Birkenau, contabilizaria, pelo ano de 1944, seis mil mortes por dia nas câmaras de gás, tornando-se no mais eficaz instrumento da “solução final”.
Mais de seis milhões de judeus foram mortos no genocídio europeu, vítimas da perseguição nazi, durante a 2º Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.
Gradovski sobreviveu à clausura do campo de concentração integrando um dos “Sonderkomandos”, equipa responsável pelo funcionamento das câmaras de gás. Escrito em hebraico, no diário pode ler-se: “penso que o mundo já conhece bem este nome (Auschwitz), mas ninguém saberá exactamente o que aqui se passou”.
O ano 1939 marca o início da Segunda Guerra Mundial com a invasão alemã da Polónia. Durante este período deu-se o êxodo judaico para a “Terra Prometida”, entretanto ocupada pela Grã-Bretanha. O ano de 1945 assinala o fim da Segunda Grande Guerra. Três anos depois, em 1948, a diáspora judaica dá lugar ao estado de Israel.
Fonte: JN
Em homenagem às vítimas, e para assinalar o aniversário, a Rússia publicou o diário escrito pelo prisioneiro judeu Zalman Gradovski, intitulado “No centro do inferno”, memórias descobertas pelos militares soviéticos nas cinzas de Auschwitz.
No memorial de Birkenau, local do sul da Polónia onde foi erguido o 2º campo de Auschwitz, realizou-se uma oração pelas vítimas mortais do genocídio, onde esteve presente o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
Auschwitz sustém-se como o maior símbolo do Holocausto nazi. Palco de mais de 1,2 milhões de mortes, o campo de concentração mantém-se conforme foi abandonado naquele ano de 1945, depois da vitória dos Aliados sobre a Alemanha Nazi de Adolf Hitler.
Erguido para presos políticos polacos, o primeiro de três complexos alberga a inscrição “Arbeit Macht Frei” – em português, “O Trabalho Liberta” – triste recordação do crime sem precedentes. O segundo complexo, em Birkenau, contabilizaria, pelo ano de 1944, seis mil mortes por dia nas câmaras de gás, tornando-se no mais eficaz instrumento da “solução final”.
Mais de seis milhões de judeus foram mortos no genocídio europeu, vítimas da perseguição nazi, durante a 2º Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.
Gradovski sobreviveu à clausura do campo de concentração integrando um dos “Sonderkomandos”, equipa responsável pelo funcionamento das câmaras de gás. Escrito em hebraico, no diário pode ler-se: “penso que o mundo já conhece bem este nome (Auschwitz), mas ninguém saberá exactamente o que aqui se passou”.
O ano 1939 marca o início da Segunda Guerra Mundial com a invasão alemã da Polónia. Durante este período deu-se o êxodo judaico para a “Terra Prometida”, entretanto ocupada pela Grã-Bretanha. O ano de 1945 assinala o fim da Segunda Grande Guerra. Três anos depois, em 1948, a diáspora judaica dá lugar ao estado de Israel.
Fonte: JN
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