"Governo não quer aumentar impostos"
O primeiro-ministro disse hoje que é "desejo" do Governo não aumentar impostos, mas recusou qualquer proposta de eliminação de contribuições fiscais, apesar de assegurar "total abertura" nas negociações do Orçamento de Estado para 2010.
"O desejo do Governo é que não se aumentem impostos na Legislatura e consigamos fazer essa perspectiva até 2013. É a nossa vontade, é a nossa orientação", afirmou o chefe do executivo, em declarações aos jornalistas à saída do debate quinzenal na Assembleia da República.
Contudo, apesar de o Governo estar a negociar o Orçamento de Estado para 2010 "com abertura total", o executivo não aceita que se eliminem impostos, acrescentou.
"Isso não é nenhuma ameaça, isso é apenas pôr as coisas claras. O Governo não aceita que se eliminem impostos, eliminação isso não aceita, porque isso é um péssimo sinal", salientou.
Além disso, continuou o primeiro-ministro numa referência à proposta do PSD para alterar a Lei das Finanças Regionais, o executivo também não aceita que se introduzam mudanças "apenas para fazer um ajuste de contas com o passado" e "com vista a que o Governo Regional da Madeira tenha mais dinheiro".
Questionado se a posição do executivo poderá colocar em causa as negociações com os partidos sobre o Orçamento de Estado para 2010, José Sócrates disse não pensar dessa forma, assegurando que "o Governo tem a maior abertura para negociar com os partidos".
"Nós estamos a negociar com abertura total e com todos os partidos", declarou, recusando a ideia de que será mais fácil um entendimento à direita.
Porém, acrescentou, o Orçamento de Estado para 2010 "tem de ter uma orientação bem clara" e ter "coerência na sua proposta global".
"Governo não abdica disso, porque o momento que o país vive é um momento muito exigente", frisou, recordando que o seu desejo é que o Orçamento tenha um ponto de equilíbrio entre a recuperação económica e a oferta de mais emprego.
"Nós não queremos aumentar impostos e queremos este que seja um Orçamento que responda à recuperação da economia, mas tenha um equilíbrio", insistiu.
Nesse quadro, concluiu, há possibilidade de entendimento, mas apenas "com quem se quer entender".
"É preciso dois para dançar o tango", ironizou.
Fonte: Público
"O desejo do Governo é que não se aumentem impostos na Legislatura e consigamos fazer essa perspectiva até 2013. É a nossa vontade, é a nossa orientação", afirmou o chefe do executivo, em declarações aos jornalistas à saída do debate quinzenal na Assembleia da República.
Contudo, apesar de o Governo estar a negociar o Orçamento de Estado para 2010 "com abertura total", o executivo não aceita que se eliminem impostos, acrescentou.
"Isso não é nenhuma ameaça, isso é apenas pôr as coisas claras. O Governo não aceita que se eliminem impostos, eliminação isso não aceita, porque isso é um péssimo sinal", salientou.
Além disso, continuou o primeiro-ministro numa referência à proposta do PSD para alterar a Lei das Finanças Regionais, o executivo também não aceita que se introduzam mudanças "apenas para fazer um ajuste de contas com o passado" e "com vista a que o Governo Regional da Madeira tenha mais dinheiro".
Questionado se a posição do executivo poderá colocar em causa as negociações com os partidos sobre o Orçamento de Estado para 2010, José Sócrates disse não pensar dessa forma, assegurando que "o Governo tem a maior abertura para negociar com os partidos".
"Nós estamos a negociar com abertura total e com todos os partidos", declarou, recusando a ideia de que será mais fácil um entendimento à direita.
Porém, acrescentou, o Orçamento de Estado para 2010 "tem de ter uma orientação bem clara" e ter "coerência na sua proposta global".
"Governo não abdica disso, porque o momento que o país vive é um momento muito exigente", frisou, recordando que o seu desejo é que o Orçamento tenha um ponto de equilíbrio entre a recuperação económica e a oferta de mais emprego.
"Nós não queremos aumentar impostos e queremos este que seja um Orçamento que responda à recuperação da economia, mas tenha um equilíbrio", insistiu.
Nesse quadro, concluiu, há possibilidade de entendimento, mas apenas "com quem se quer entender".
"É preciso dois para dançar o tango", ironizou.
Fonte: Público