Alberto João Jardim confirma 30 mortos


Pelo menos 30 pessoas morreram em consequência das cheias que estão a afectar a Região Autónoma da Madeira. O número foi avançado pelo presidente do Governo regional, Alberto João Jardim.

Deram também entrada no hospital 63 feridos, dois dos quais em estado grave.

Dada a gravidade da situação, o primeiro-ministro José Sócrates deve-se deslocar à Madeira, juntamente com Rui Pereira e mais uma equipa de cinco pessoas, para avaliar a auxílio que pode ser dado à região autónoma.

“É uma situação que exige uma resposta nacional”, disse o ministro da Administração Interna, que aguarda a melhoria nas condições do tempo para partir para a Madeira. A forte chuva desta manhã obrigou ao encerramento dos aeroportos.

Rui Pereira afirmou que a Autoridade Nacional de Protecção Civil tem uma equipa de 100 pessoas a postos para seguir também para a Madeira. A Câmara Municipal de Lisboa também ofereceu a ajuda dos Sapadores Bombeiros.

As zonas litorais cidade do Funchal e a vila da Ribeira Brava são as localidades mais atingidas pela fúria das ondas e pelo aumento do caudal das ribeiras que inundaram a baixa da capital madeirense, completamente intransitáveis e com elevados prejuízos. Dadas as dificuldades de comunicações, desconhece-se os danos registados no Curral das Freiras cuja população esta completamente isolada.

O ministro da Administração Interna disse que irá levar a Conselho de Ministros uma proposta para a declaração de calamidade na Madeira, de modo a que a região possa requisitar apoio da União Europeia para lidar com os danos das cheias.

Rui Pereira há algum tempo que aguarda a melhoria condições atmosféricas no aeroporto do Funchal, encerrado desde manhã, para viajar até à ilha num avião Falcon da Força Aérea.





Fonte: Público

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