Dez mortos na Madeira devido ao mau tempo
Há dez mortos no Funchal, entre várias pessoas dadas como desaparecidas em toda a região, em consequência do temporal que fustigou a Madeira desde as primeiras horas da madrugada. Vários feridos, incluindo politraumatizados, estão a dar entrada nos hospitais.
A situação vivida na capital madeirense é mais grave que a calamidade de 1993. Dadas as dificuldades das comunicações, com a saturação das linhas de telecomunicações, os serviços de saúde têm apelado através da rádio para que médicos e enfermeiros compareçam nos serviços de saúde.
No Funchal, uma idosa morreu quando o tecto da sua residência abateu, em Santo António, e outra mulher foi já recolhida pelos bombeiros, no centro do cidade, depois de ter sido arrastada pelo caudal de água que tornou intransitável a rua da Pena. Nesta principal entrada na cidade, dezenas de viaturas, incluindo um tanque dos bombeiros, foram arrastadas pela enxurrada.
O caudal das duas principais ribeiras do Funchal subiu consideravelmente, pondo em perigo pessoas e viaturas que circulavam, sobretudo em zonas que se tornaram mais críticas devido ao estreitamento dos leitos para alargamento de estradas e construções. Situações dramáticas foram vividas perto dos centros comerciais Dolce Vita e Anadia que encerraram após evacuação dos clientes e lojistas. A ponte do Mercado dos Lavradores ruiu e a margens das ribeiras, na parte mais baixa da cidade, tornaram-se num “mar de entulho”.
A população da Ribeira Brava, por sua própria iniciativa, abandonou a baixa da vila que ficou completamente inundada depois do caudal da ribeira transbordado, destruindo pontes e ultrapassando as muralhas.
Dada a gravidade da situação, o governo regional convocou uma reunião de emergência e apelou aos trabalhadores que comparecessem nos parques de máquinas para colaborarem com bombeiros nas tarefas de socorro. A Protecção Civil e as autoridades policiais pedem, através das rádios, às pessoas que evitem efectuar deslocações, que são impossíveis entre vários pontos da ilha, devido às derrocadas que obstruem as estradas.
Fonte: Público
A situação vivida na capital madeirense é mais grave que a calamidade de 1993. Dadas as dificuldades das comunicações, com a saturação das linhas de telecomunicações, os serviços de saúde têm apelado através da rádio para que médicos e enfermeiros compareçam nos serviços de saúde.
No Funchal, uma idosa morreu quando o tecto da sua residência abateu, em Santo António, e outra mulher foi já recolhida pelos bombeiros, no centro do cidade, depois de ter sido arrastada pelo caudal de água que tornou intransitável a rua da Pena. Nesta principal entrada na cidade, dezenas de viaturas, incluindo um tanque dos bombeiros, foram arrastadas pela enxurrada.
O caudal das duas principais ribeiras do Funchal subiu consideravelmente, pondo em perigo pessoas e viaturas que circulavam, sobretudo em zonas que se tornaram mais críticas devido ao estreitamento dos leitos para alargamento de estradas e construções. Situações dramáticas foram vividas perto dos centros comerciais Dolce Vita e Anadia que encerraram após evacuação dos clientes e lojistas. A ponte do Mercado dos Lavradores ruiu e a margens das ribeiras, na parte mais baixa da cidade, tornaram-se num “mar de entulho”.
A população da Ribeira Brava, por sua própria iniciativa, abandonou a baixa da vila que ficou completamente inundada depois do caudal da ribeira transbordado, destruindo pontes e ultrapassando as muralhas.
Dada a gravidade da situação, o governo regional convocou uma reunião de emergência e apelou aos trabalhadores que comparecessem nos parques de máquinas para colaborarem com bombeiros nas tarefas de socorro. A Protecção Civil e as autoridades policiais pedem, através das rádios, às pessoas que evitem efectuar deslocações, que são impossíveis entre vários pontos da ilha, devido às derrocadas que obstruem as estradas.
Fonte: Público