Esperados ventos de 160 km/hora
Durante o dia de hoje, haverá em todo o país vento excepcionalmente forte, com rajadas que podem atingir os 160 km/hora, chuva forte e ondas superiores a sete metros na Costa Ocidental. Todo o país está em alerta laranja e as autoridades aumentaram a prontidão.
Segundo o Instituto de Meteorologia, o agravamento do estado do tempo em Portugal Continental deve-se à passagem de uma depressão muito cavada que, ao início da noite de ontem, começou a atravessar a Madeira e dirigia-se para o litoral do Continente, devendo prosseguir ainda hoje para a Galiza (norte de Espanha), onde o Governo já activou um dispositivo de mais de duas mil pessoas para responder aos eventuais danos causados pelo temporal (ler texto ao lado).
De acordo com o Instituto de Meteorologia, trata-se de uma situação de gravidade "extrema", sobretudo ao nível do vento, que levou a decretar o aviso meteorológico vermelho (o mais elevado) para o litoral Norte e boa parte daquela região, que poderá ser afectada por rajadas superiores a 130 km/hora e que podem atingir os 160 km/hora.
A situação meteorológica adversa - com precipitação pontualmente intensa e agitação marítima que pode atingir ondas de 10 metros na Costa Ocidental e quatro metros na Costa Sul - vai atingir todo o território continental, mas em especial a zona a Norte do sistema Montejunto-Estrela e, mais especificamente, os distritos de Braga e Viana do Castelo, adiantou o responsável da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Gil Martins.
Inicialmente, a ANPC tinha decretado o alerta laranja (o segundo mais alto) para 14 dos 18 distritos do Continente mas, por volta das 20 horas, alargou este nível de alerta a todo país. Em conferência de imprensa, ontem à tarde, Gil Martins admitiu que, a verificarem-se as condições previstas pela meteorologia, poderá haver "situações de perigo", designadamente estruturas afectadas, quedas de árvores, deslizamentos de terras, fenómenos de erosão costeira e aumento do número de acidentes de viação, pelo que apelou às pessoas para que "reduzam ao estritamente indispensável" as viagens de automóvel e tomem medidas de auto-protecção.
O responsável máximo da ANPC admitiu como muito prováveis inundações por transbordo de rios, designadamente o Minho, Lima, Vouga e Douro, que ontem já tinha galgado o leito nalguns locais. Também são previsíveis cheias rápidas em meio urbano e em zonas historicamente mais vulneráveis.
Face a estas previsões, bombeiros e Protecção Civil estão hoje em alerta máximo e as Forças Armadas (Exército e Marinha) também estão no segundo nível de alerta mais elevado. Para responder mais rapidamente a eventuais situações de emergência, o dispositivo de meios aéreos foi reforçado de dois para quatro helicópteros de busca, salvamento e resgate: foi colocada mais uma aeronave em Santa Conba Dão e outra em Ponte de Sôr. Também a Portugal Telecom, a EDP e a REN activaram os sistemas internos de alerta e posicionaram técnicos para acorrer a situações de perigo. O tempo melhora amanhã.
Fonte: JN
Segundo o Instituto de Meteorologia, o agravamento do estado do tempo em Portugal Continental deve-se à passagem de uma depressão muito cavada que, ao início da noite de ontem, começou a atravessar a Madeira e dirigia-se para o litoral do Continente, devendo prosseguir ainda hoje para a Galiza (norte de Espanha), onde o Governo já activou um dispositivo de mais de duas mil pessoas para responder aos eventuais danos causados pelo temporal (ler texto ao lado).
De acordo com o Instituto de Meteorologia, trata-se de uma situação de gravidade "extrema", sobretudo ao nível do vento, que levou a decretar o aviso meteorológico vermelho (o mais elevado) para o litoral Norte e boa parte daquela região, que poderá ser afectada por rajadas superiores a 130 km/hora e que podem atingir os 160 km/hora.
A situação meteorológica adversa - com precipitação pontualmente intensa e agitação marítima que pode atingir ondas de 10 metros na Costa Ocidental e quatro metros na Costa Sul - vai atingir todo o território continental, mas em especial a zona a Norte do sistema Montejunto-Estrela e, mais especificamente, os distritos de Braga e Viana do Castelo, adiantou o responsável da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Gil Martins.
Inicialmente, a ANPC tinha decretado o alerta laranja (o segundo mais alto) para 14 dos 18 distritos do Continente mas, por volta das 20 horas, alargou este nível de alerta a todo país. Em conferência de imprensa, ontem à tarde, Gil Martins admitiu que, a verificarem-se as condições previstas pela meteorologia, poderá haver "situações de perigo", designadamente estruturas afectadas, quedas de árvores, deslizamentos de terras, fenómenos de erosão costeira e aumento do número de acidentes de viação, pelo que apelou às pessoas para que "reduzam ao estritamente indispensável" as viagens de automóvel e tomem medidas de auto-protecção.
O responsável máximo da ANPC admitiu como muito prováveis inundações por transbordo de rios, designadamente o Minho, Lima, Vouga e Douro, que ontem já tinha galgado o leito nalguns locais. Também são previsíveis cheias rápidas em meio urbano e em zonas historicamente mais vulneráveis.
Face a estas previsões, bombeiros e Protecção Civil estão hoje em alerta máximo e as Forças Armadas (Exército e Marinha) também estão no segundo nível de alerta mais elevado. Para responder mais rapidamente a eventuais situações de emergência, o dispositivo de meios aéreos foi reforçado de dois para quatro helicópteros de busca, salvamento e resgate: foi colocada mais uma aeronave em Santa Conba Dão e outra em Ponte de Sôr. Também a Portugal Telecom, a EDP e a REN activaram os sistemas internos de alerta e posicionaram técnicos para acorrer a situações de perigo. O tempo melhora amanhã.
Fonte: JN