Final de 'Lost' divide fãs
O derradeiro capítulo de “Lost”, “Perdidos” em Portugal, não agradou a todos. A expectativa era muita em torno do fim da intriga, geradora de um clube de devotos quase sem precedentes. Se uns aplaudem, outros mostram desilusão.
Muitos foram aqueles que, apesar das diferenças associadas ao fuso horário, não arredaram pé frente ao pequeno ecrã, na madrugada de segunda-feira. Começou às cinco da manhã. Afinal, numa iniciativa inédita, a cadeia FOX emitiu, em simultâneo à escala planetária a partir dos Estados Unidos , o último episódio de “Lost”, após seis temporadas no ar.
Porém, à classificação de “perfeito”, por parte do fã Marco Braga, o não menos entusiasta da trama, Carlos Couceiro, responde com a de “desapontamento”.
Por cá, o operador por cabo Meo, teve honras de exclusividade no que concerne à transmissão em directo de um momento deveras aguardado pela massa de espectadores lusos militante da saga. Mas descansem os aficionados que não o conseguiram ver, uma vez que será exibido a 1 de Junho pelos restantes distribuidores.
Ainda que tenha “adorado” os contornos pelos quais se delineou o final de “Lost”, Marco Braga, administrador da página online Portal Séries, elege os “últimos dez minutos”, como o clímax.
“Foi emocionante e tocante”, considera. Embora parte dos mistérios tenham ficado por desvendar, preferiu assim. Quem não ficou satisfeito com a solução encontrada pela equipa de guionistas para colocar um termo à história foi Carlos Couceiro, também ele responsável por um site dedicado a séries.
“Teria sido bem mais interessante se o desfecho se prendesse com apontamentos de ficção científica”, refere. “Não gostei da lado místico, algo religioso, pelo qual enveredaram. Senti-me defraudado nos últimos minutos”, sublinha.
Ora, a narrativa, dominada por duas realidades paralelas, terminou, não obstante a subjectividade das interpretações, no contexto da ilha, com a morte de “Jack”, principal personagem, justamente ao tentar salvá-la.
No outro plano, percebe-se que todos sempre estiveram mortos e que aquele foi o caminho adoptado para seguirem em frente como se de uma espécie “purgatório” se tratasse.
Caixa
"Simpsons” satirizam
Os míticos bonecos amarelos da série de animação criada por Matt Groening não deixaram passar em claro a emissão do último episódio de “Lost”. Umas horas antes do mesmo ser exibido, o capítulo daquele dia de “Simpsons”, começa com Bart a escrever no quadro da sala de aulas: “Fim de ‘Lost’: Era tudo um sonho de um cão, vejam-nos antes a nós”.
Amores e amizades
O fenómeno de “Lost” chegou a influir nas relações interpessoais, “incitando” à união de fãs tanto pela via da amizade, com pela amorosa. Os fóruns, comunidades online e blogues que foram surgindo ao longo de seis anos para debater a série terão sido os principais responsáveis por estes casais, alguns até improváveis, cujo o único denominador comum a nível de interesses se revestia da misteriosa história.
Fonte: JN
Muitos foram aqueles que, apesar das diferenças associadas ao fuso horário, não arredaram pé frente ao pequeno ecrã, na madrugada de segunda-feira. Começou às cinco da manhã. Afinal, numa iniciativa inédita, a cadeia FOX emitiu, em simultâneo à escala planetária a partir dos Estados Unidos , o último episódio de “Lost”, após seis temporadas no ar.
Porém, à classificação de “perfeito”, por parte do fã Marco Braga, o não menos entusiasta da trama, Carlos Couceiro, responde com a de “desapontamento”.
Por cá, o operador por cabo Meo, teve honras de exclusividade no que concerne à transmissão em directo de um momento deveras aguardado pela massa de espectadores lusos militante da saga. Mas descansem os aficionados que não o conseguiram ver, uma vez que será exibido a 1 de Junho pelos restantes distribuidores.
Ainda que tenha “adorado” os contornos pelos quais se delineou o final de “Lost”, Marco Braga, administrador da página online Portal Séries, elege os “últimos dez minutos”, como o clímax.
“Foi emocionante e tocante”, considera. Embora parte dos mistérios tenham ficado por desvendar, preferiu assim. Quem não ficou satisfeito com a solução encontrada pela equipa de guionistas para colocar um termo à história foi Carlos Couceiro, também ele responsável por um site dedicado a séries.
“Teria sido bem mais interessante se o desfecho se prendesse com apontamentos de ficção científica”, refere. “Não gostei da lado místico, algo religioso, pelo qual enveredaram. Senti-me defraudado nos últimos minutos”, sublinha.
Ora, a narrativa, dominada por duas realidades paralelas, terminou, não obstante a subjectividade das interpretações, no contexto da ilha, com a morte de “Jack”, principal personagem, justamente ao tentar salvá-la.
No outro plano, percebe-se que todos sempre estiveram mortos e que aquele foi o caminho adoptado para seguirem em frente como se de uma espécie “purgatório” se tratasse.
Caixa
"Simpsons” satirizam
Os míticos bonecos amarelos da série de animação criada por Matt Groening não deixaram passar em claro a emissão do último episódio de “Lost”. Umas horas antes do mesmo ser exibido, o capítulo daquele dia de “Simpsons”, começa com Bart a escrever no quadro da sala de aulas: “Fim de ‘Lost’: Era tudo um sonho de um cão, vejam-nos antes a nós”.
Amores e amizades
O fenómeno de “Lost” chegou a influir nas relações interpessoais, “incitando” à união de fãs tanto pela via da amizade, com pela amorosa. Os fóruns, comunidades online e blogues que foram surgindo ao longo de seis anos para debater a série terão sido os principais responsáveis por estes casais, alguns até improváveis, cujo o único denominador comum a nível de interesses se revestia da misteriosa história.
Fonte: JN