Venda dos jornais em queda


A circulação paga dos diários de informação geral ainda não mostra ânimo. Nos primeiros quatro meses de 2010, de uma forma geral, a média de vendas desceu.

O “Correio da Manhã” (CM), do grupo Cofina, lidera a tabela, com 123 mil exemplares, seguido do “Jornal de Notícias”, da Controlinveste, que apresenta uma média de 83 mil, de acordo com os dados ontem fornecidos pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).

O “Público”, da Sonaecom, regista 32 mil, o “Diário de Notícias” 29 mil e o “24 Horas”, ambos da Controlinveste, 16 mil. O jornal “i”, da Lena Comunicação, está nos 12 mil. Nos semanários, o “Expresso” soma vendas na ordem dos 112 mil, o “Sol” 56 mil, a “Visão” de 103 mil e a “Sábado” 72 mil. Apenas o CM, o "Sol" e a “Visão” contrariam a tendência de quebra face aos quatro meses homólogos de 2009.

Nem as publicações da área da Economia se mostram propriamente imunes. O “Diário Económico” perde mil exemplares, situando-se nos 14 mil. O seu concorrente, o “Jornal de Negócios”, mantém os nove mil. O “Record”, no campeonato do desporto, apresenta uma ligeira subida, para os 69 mil, e “O Jogo” 26 mil. Quezília antiga com a APCT faz com que a “Bola” não seja avaliada.

Algumas das excepções à regra encontram-se na área do lazer e do universo feminino. A “Time out” Lisboa, publicação dedicada a matérias ao estilo roteiro desenvolvido, ganha compradores. Aumenta a circulação paga em dois mil exemplares: dos 5.843 passa para 7.864.

A "Happy Woman", certamente também por causa do preço atractivo, revela-se novamente campeã de vendas. Sobe sete mil exemplares e chega aos 114 mil. A "Activa" é também um caso raro de sucesso: os 59 mil do ano passado dão agora lugar a 68 mil exemplares.




Fonte: JN

POSTED BY Joana Vieira
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