Morreu o argumentista de James Bond
Tom Mankiewicz morreu no último dia de Julho em Los Angeles, vítima de cancro no pâncreas. Tinha 68 anos. O cinema estava-lhe nos genes e em casa: o pai, Joseph L. Mankiewicz (“Carta a Três Mulheres”, “Eva”, “Cleópatra”), era um dos nomes grandes de Hollywood; a mãe, Rose Stradner, era actriz, com carreira nos anos 30; o tio, Herman J. Mankiewicz, foi co-argumentista de “O Mundo a seus Pés”, a obra-prima de Orson Welles. Tom (de Thomas Francis) Mankiewicz dificilmente poderia fugir ao cinema. Encontrou aí o seu lugar, principalmente com a escrita de argumentos, com destaque para os que assinou para a série de James Bond. Mas também realizou, produziu e assistiu outros realizadores.
“Os Diamantes São Eternos” (1971), “Vive e Deixa Morrer” (1973) e “O Homem da Pistola Dourada” (1974) são os filmes da série 007 em que o nome Tom Mankiewicz surge creditado como argumentista. E também o primeiro “Super Homem” (1978), de Richard Donner, já não aparecendo, no entanto, na ficha artística da primeira sequela deste.
Donner explicou à revista “Variety” que a ausência do seu nome se deveu, então, a uma questão burocrática e à falta de autorização do sindicato dos argumentistas (WGA – Writers Guild of América). “Tom era único, muito talentoso e muito divertido”, acrescentou o realizador de “Super Homem”, admitindo que não teria conseguido fazer o filme sem ele.
Enquanto estudou na Phillips Exeter Academy (1955-59), em Nova Iorque, e se formou em Artes Dramáticas na Universidade de Yale (1959-63), Tom Mankiewicz trabalhou também em teatro, nas férias. No final da licenciatura, regressou à costa oeste e foi contratado para assistente de realização de Michael Curtiz naquele que seria o último filme do autor de “Casablanca”, “Os Comancheros” (1961), com John Wayne e Lee Marvin como protagonistas. E continuou a andar pelos bastidores de outras produções em Hollywood.
No início da década de 1970, surge o convite do produtor Albert Broccoli para escrever um argumento que convencesse Sean Connery a regressar à pele do agente James Bond.
Tom Mankiewicz também experimentou a realização, por exemplo, com a adaptação ao grande ecrã da série policial televisiva “Dragnet” (1987), onde contou com Tom Hanks e Dan Aykroyd como intérpretes. “Tom era um homem que se encantava com muitas coisas, e com quem era muito divertido trabalhar. Podemos não ter feito o melhor filme juntos, mas divertimo-nos muito ao fazê-lo”, comentou à “Variety” o actor de “O Código Da Vinci” lamentando o desaparecimento de Mankiewicz, que ultimamente ensinava Realização na Universidade Chapman, em Los Angeles.
Fonte: Público
“Os Diamantes São Eternos” (1971), “Vive e Deixa Morrer” (1973) e “O Homem da Pistola Dourada” (1974) são os filmes da série 007 em que o nome Tom Mankiewicz surge creditado como argumentista. E também o primeiro “Super Homem” (1978), de Richard Donner, já não aparecendo, no entanto, na ficha artística da primeira sequela deste.
Donner explicou à revista “Variety” que a ausência do seu nome se deveu, então, a uma questão burocrática e à falta de autorização do sindicato dos argumentistas (WGA – Writers Guild of América). “Tom era único, muito talentoso e muito divertido”, acrescentou o realizador de “Super Homem”, admitindo que não teria conseguido fazer o filme sem ele.
Enquanto estudou na Phillips Exeter Academy (1955-59), em Nova Iorque, e se formou em Artes Dramáticas na Universidade de Yale (1959-63), Tom Mankiewicz trabalhou também em teatro, nas férias. No final da licenciatura, regressou à costa oeste e foi contratado para assistente de realização de Michael Curtiz naquele que seria o último filme do autor de “Casablanca”, “Os Comancheros” (1961), com John Wayne e Lee Marvin como protagonistas. E continuou a andar pelos bastidores de outras produções em Hollywood.
No início da década de 1970, surge o convite do produtor Albert Broccoli para escrever um argumento que convencesse Sean Connery a regressar à pele do agente James Bond.
Tom Mankiewicz também experimentou a realização, por exemplo, com a adaptação ao grande ecrã da série policial televisiva “Dragnet” (1987), onde contou com Tom Hanks e Dan Aykroyd como intérpretes. “Tom era um homem que se encantava com muitas coisas, e com quem era muito divertido trabalhar. Podemos não ter feito o melhor filme juntos, mas divertimo-nos muito ao fazê-lo”, comentou à “Variety” o actor de “O Código Da Vinci” lamentando o desaparecimento de Mankiewicz, que ultimamente ensinava Realização na Universidade Chapman, em Los Angeles.
Fonte: Público