28-30.07.2011 - Resurrection Fest 2011 - Viveiro, Lugo - Espanha
--- Resurrection Fest 2011 ---
Viveiro, Lugo - Espanha
28-30.07.2011
Fotos: Rui Gaiola
Texto: Joana Duarte
28-30.07.2011
Fotos: Rui Gaiola
Texto: Joana Duarte
Era quinta-feira de madrugada e o parque de campismo de Viveiro, Espanha, já começava a ficar composto. Os depósitos estão vazios dos cansativos quilómetros percorridos numa noite não dormida, as nuvens que não se avistaram durante toda a viagem, afugentadas pelo calor abrasador que deixámos em Lisboa, parecem encontrar sempre um cantinho acolhedor neste festival, e escondem o sol daqueles que vinham na esperança de mergulhar neste mar mesmo aqui ao lado. Mas este é um festival que tem vindo a crescer, com um cartaz recheado de bandas que abrangem vários gostos, sendo esta uma motivação suficiente para manter os ânimos e ansiedade em alta. Desde metal (como Meshuggah ou Bullet for my Valentine), ao hardcore old school e político (Gorilla Biscuits ou Strife), passando pelo Punk Rock (Pennywise ou The Bouncing Souls), neste cartaz há música para agradar a Gregos e a Troianos.
Desta vez, o Ressurection Fest apresentou algumas mudanças em relação aos anos anteriores, talvez devido à evolução, aumento dos níveis de exigências e do número de bandas. Uma das principais mudanças foi a zona do recinto do festival, que nos anos anteriores se situava junto à zona de acampamento, e desta vez ficou a cerca de 30 minutos de distância a andar a pé, uma das maiores desvantagens, embora tenham disponibilizado autocarros, a 1 euro, para fazer este mesmo percurso. Outra das alterações a destacar foi a presença de um palco adicional: um palco maior (o palco “Monster”), onde nem sempre a qualidade de som esteve ao melhor nível, e outro mais pequeno “Jaggermeister”, que permitiu uma maior interacção entre a banda e o público. A existência de dois palcos facilitou a transição entre bandas, que foram na maior parte das vezes alternadas entre um palco e outro, diminuindo o tempo de espera entre os concertos, e facilitando o cumprimento de horários. O ambiente do novo recinto mesmo mantendo as mesmas tendas de merch, comidas e bebidas, desta vez apresentou um aspecto mais festivaleiro e acolhedor, ficando a ganhar em relação aos anos anteriores. A apontar alguns aspectos da organização, nomeadamente no line up das bandas cujas alterações de horários ou de ordem não foram notificados, pelo que nem todas as pessoas estavam devidamente informadas, deixando de ver algumas das bandas que tinham planeado em assistir.
Desta vez, o Ressurection Fest apresentou algumas mudanças em relação aos anos anteriores, talvez devido à evolução, aumento dos níveis de exigências e do número de bandas. Uma das principais mudanças foi a zona do recinto do festival, que nos anos anteriores se situava junto à zona de acampamento, e desta vez ficou a cerca de 30 minutos de distância a andar a pé, uma das maiores desvantagens, embora tenham disponibilizado autocarros, a 1 euro, para fazer este mesmo percurso. Outra das alterações a destacar foi a presença de um palco adicional: um palco maior (o palco “Monster”), onde nem sempre a qualidade de som esteve ao melhor nível, e outro mais pequeno “Jaggermeister”, que permitiu uma maior interacção entre a banda e o público. A existência de dois palcos facilitou a transição entre bandas, que foram na maior parte das vezes alternadas entre um palco e outro, diminuindo o tempo de espera entre os concertos, e facilitando o cumprimento de horários. O ambiente do novo recinto mesmo mantendo as mesmas tendas de merch, comidas e bebidas, desta vez apresentou um aspecto mais festivaleiro e acolhedor, ficando a ganhar em relação aos anos anteriores. A apontar alguns aspectos da organização, nomeadamente no line up das bandas cujas alterações de horários ou de ordem não foram notificados, pelo que nem todas as pessoas estavam devidamente informadas, deixando de ver algumas das bandas que tinham planeado em assistir.
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