Os novos pais de Astérix
Pela primeira vez na história de Astérix e Obélix, a fórmula da poção mágica para alcançar uma banda desenhada intemporal (sem contar com os superpoderes) é confiada a outra pessoa que não Albert Uderzo. A confirmação vem do próprio Pandoramix do clássico, Uderzo, que depois de 50 anos a desenhar heróis gauleses, sente que está na altura de passar o testemunho. “Dei-me conta que o Astérix pertence não só aos autores mas sobretudo aos fiéis leitores”, afirmou em conferência de imprensa esta semana.
Nas comemorações dos 350 milhões de exemplares vendidos, por todo o mundo, Uderzo reforçou que o objectivo é “que as aventuras de Astérix e Obélix continuem durante gerações e gerações”. Enquanto isso, não descansa. O autor que influenciou várias gerações e criou uma verdadeira legião de BDólicos por todo o mundo tratou de assegurar aos fãs que vai continuar a supervisionar o trabalho da nova equipa “até que o céu lhe caia em cima”.
A quem caberá a responsabilidade pelo destino das novas aventuras, na eterna luta contra os tiranos do império romano, ainda não foi revelado oficialmente. Uderzo avançou apenas que “este autor é alguém que nos tem acompanhado durante algum tempo no estúdio onde criamos”.
A imprensa francesa já avançou um nome: Jean-Yves Ferri. O autor é conhecido pelo seu trabalho em “De Gaule to the Beach” ou “Return to Earth” e parece ser o mais provável para suceder a René Goscinny (o autor morreu em 1977) e a Uderzo no comando da resistência. Ferri é um artista habituado a um público mais adulto, e, segundo o jornal francês “Le Figaro”, poderá liderar a equipa criativa e contar com o grafismo dos irmãos Frederic e Thierry Mebarki (desenho e cor).
novidades Na agenda dos gauleses está já apontada a estreia do quarto filme da saga, “Asterix & Obelix: On Her Majesty’s Service” para o final do próximo ano. Nesta nova adaptação, baseada em “Astérix e os Bretões”, o oitavo livro da colecção, Edouard Baer volta a vestir a pele do pequeno Gaulês que junto a Obélix (Gerard Depardieu) atravessa o canal da mancha em auxílio do primo Anticlimax.
Apesar do novo filme, e porque a pancadaria aos romanos nunca é demais, a grande surpresa é o anúncio do lançamento do 34º volume da colecção, já com a mão da nova equipa, também em 2012.
Astérix em Portugal As aventuras de Astérix e Obélix já foram traduzidas em mais de 100 línguas desde que apareceram na revista “Pilote” com as assinaturas de Uderzo e Goscinny. Mas a relação com Portugal é especial. “Fomos o primeiro país no mundo a publicar o Astérix depois de França, as personagens encontram-se em Portugal há precisamente 50 anos”, afirma Maria José Pereira, editora de banda desenhada da ASA, que acompanha o percurso gaulês há várias décadas. Sobre o peso que estas personagens têm no nosso país, Maria José Pereira não tem dúvidas: “Não há como escapar, é um marco que convive há gerações com as estantes e com o imaginário dos portugueses.”
A fazer as delícias dos fãs nacionais desde 1961, os livros de Astérix e Obélix foram a primeira banda desenhada a ser editada em território nacional. Quanto à resposta do consumidor, essa tem sido a mesma de sempre. Os leitores são fiéis e em todo o mundo aguarda-se ansiosamente pelo lançamento de um novo álbum, mais um capítulo das peripécias da derradeira pièce de résistance da BD Francesa.
Fonte: iOnline
Nas comemorações dos 350 milhões de exemplares vendidos, por todo o mundo, Uderzo reforçou que o objectivo é “que as aventuras de Astérix e Obélix continuem durante gerações e gerações”. Enquanto isso, não descansa. O autor que influenciou várias gerações e criou uma verdadeira legião de BDólicos por todo o mundo tratou de assegurar aos fãs que vai continuar a supervisionar o trabalho da nova equipa “até que o céu lhe caia em cima”.
A quem caberá a responsabilidade pelo destino das novas aventuras, na eterna luta contra os tiranos do império romano, ainda não foi revelado oficialmente. Uderzo avançou apenas que “este autor é alguém que nos tem acompanhado durante algum tempo no estúdio onde criamos”.
A imprensa francesa já avançou um nome: Jean-Yves Ferri. O autor é conhecido pelo seu trabalho em “De Gaule to the Beach” ou “Return to Earth” e parece ser o mais provável para suceder a René Goscinny (o autor morreu em 1977) e a Uderzo no comando da resistência. Ferri é um artista habituado a um público mais adulto, e, segundo o jornal francês “Le Figaro”, poderá liderar a equipa criativa e contar com o grafismo dos irmãos Frederic e Thierry Mebarki (desenho e cor).
novidades Na agenda dos gauleses está já apontada a estreia do quarto filme da saga, “Asterix & Obelix: On Her Majesty’s Service” para o final do próximo ano. Nesta nova adaptação, baseada em “Astérix e os Bretões”, o oitavo livro da colecção, Edouard Baer volta a vestir a pele do pequeno Gaulês que junto a Obélix (Gerard Depardieu) atravessa o canal da mancha em auxílio do primo Anticlimax.
Apesar do novo filme, e porque a pancadaria aos romanos nunca é demais, a grande surpresa é o anúncio do lançamento do 34º volume da colecção, já com a mão da nova equipa, também em 2012.
Astérix em Portugal As aventuras de Astérix e Obélix já foram traduzidas em mais de 100 línguas desde que apareceram na revista “Pilote” com as assinaturas de Uderzo e Goscinny. Mas a relação com Portugal é especial. “Fomos o primeiro país no mundo a publicar o Astérix depois de França, as personagens encontram-se em Portugal há precisamente 50 anos”, afirma Maria José Pereira, editora de banda desenhada da ASA, que acompanha o percurso gaulês há várias décadas. Sobre o peso que estas personagens têm no nosso país, Maria José Pereira não tem dúvidas: “Não há como escapar, é um marco que convive há gerações com as estantes e com o imaginário dos portugueses.”
A fazer as delícias dos fãs nacionais desde 1961, os livros de Astérix e Obélix foram a primeira banda desenhada a ser editada em território nacional. Quanto à resposta do consumidor, essa tem sido a mesma de sempre. Os leitores são fiéis e em todo o mundo aguarda-se ansiosamente pelo lançamento de um novo álbum, mais um capítulo das peripécias da derradeira pièce de résistance da BD Francesa.
Fonte: iOnline