Foi à morgue ver o marido que estava vivo
Uma mulher residente em Mangualde foi chamada à morgue do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, no início da semana, para identificar o marido alegadamente falecido depois de uma operação às hemorróidas.
Piedade Lopes correu pesarosa para cumprir a dolorosa tarefa. Contudo, ao ser confrontada com o cadáver que diziam ser do marido, António Lopes, de 45 anos, o inesperado aconteceu: o corpo que tinha à sua frente era de um octogenário com o mesmo nome.
Ao semanário "Notícias da Beira", que divulgou o insólito acontecimento, Piedade Lopes confessou ter ficado chocada e transtornada perante o que estava a acontecer-lhe. Sobretudo quando teve de correr, um a um, todos os cadáveres que estavam guardados nas macas e câmaras frigoríficas da morgue.
O alívio veio mais tarde e de quem menos se esperava: um segurança do hospital, sensibilizado com a aflição da mulher, chegou à conclusão de que um utente que aguardava no Serviço de Urgência, sentado numa cadeira, era, afinal, o marido de Piedade Lopes. Estava vivo e nem operado tinha sido. Tudo não passou, segundo declarou a mulher, de uma "lamentável" troca de identidades. Um dia depois, António Lopes regressou a casa, medicado, após ter obtido alta.
A família ainda não formalizou qualquer queixa. No entanto, Piedade Lopes reconheceu que o caso deixou marcas profundas que nunca irá esquecer. Contactado pelo JN, Luís Viegas, do Serviço de Relações Públicas do Hospital de S. Teotónio, afirmou que a unidade desconhece totalmente o que se terá passado. "Nada nos foi relatado sobre esse alegado caso. E, até ao momento, não foi formalizada qualquer queixa", confirmou.
Fonte: JN
Piedade Lopes correu pesarosa para cumprir a dolorosa tarefa. Contudo, ao ser confrontada com o cadáver que diziam ser do marido, António Lopes, de 45 anos, o inesperado aconteceu: o corpo que tinha à sua frente era de um octogenário com o mesmo nome.
Ao semanário "Notícias da Beira", que divulgou o insólito acontecimento, Piedade Lopes confessou ter ficado chocada e transtornada perante o que estava a acontecer-lhe. Sobretudo quando teve de correr, um a um, todos os cadáveres que estavam guardados nas macas e câmaras frigoríficas da morgue.
O alívio veio mais tarde e de quem menos se esperava: um segurança do hospital, sensibilizado com a aflição da mulher, chegou à conclusão de que um utente que aguardava no Serviço de Urgência, sentado numa cadeira, era, afinal, o marido de Piedade Lopes. Estava vivo e nem operado tinha sido. Tudo não passou, segundo declarou a mulher, de uma "lamentável" troca de identidades. Um dia depois, António Lopes regressou a casa, medicado, após ter obtido alta.
A família ainda não formalizou qualquer queixa. No entanto, Piedade Lopes reconheceu que o caso deixou marcas profundas que nunca irá esquecer. Contactado pelo JN, Luís Viegas, do Serviço de Relações Públicas do Hospital de S. Teotónio, afirmou que a unidade desconhece totalmente o que se terá passado. "Nada nos foi relatado sobre esse alegado caso. E, até ao momento, não foi formalizada qualquer queixa", confirmou.
Fonte: JN